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Fui e postei – Foz do Iguaçu 1 / Voos e hotel

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Há tempos tenho pensado em abrir uma categoria de viagens no blog. Inspirada pela minha última viagem e pelos relatos da SôSô, minha companheira no meu destino mais recente, resolvi colocar a ideia em prática de uma vez por todas. Então, eis a nova categoria do blog: Fui e Postei. :)

Primeiro destino: Foz do Iguaçu. 

Vou dividir a viagem em vários posts, senão ele não terá fim. Nesse primeiro vou dar as informações gerais como voos, hospedagem, etc.

Porque Foz?

A Sô ia ter só uma semaninha de férias e estava buscando alguém para viajar com ela. Como estou planejando uma viagem para os EUA, achei que não ia dar para eu ir, apesar da disponibilidade de tempo. Mas, chegamos ao acordo de que se encontrássemos um local com preço amigo, eu topava embarcar. Nunca tinha tido vontade de ir para Foz do Iguaçu e nem sabia direito o que tinha lá além das cataratas, mas o valor acessível e a saudade que eu estava de viajar me convenceram a aceitar a sugestão da Sô e lá fomos nós.

Pacote ou por conta?

Nós pesquisamos tanto pacotes no Decolar, Submarino e CVC quanto o preço solto de passagem e hospedagem. O pacote ficava um pouco mais barato, mas o fator mais decisivo na nossa escolha foi mesmo o hotel. Depois de lermos várias avaliações no Trip Advisor, achamos que o Pietro Angelo Hotel tinha o melhor custo/benefício. Porém, ao ligarmos lá o hotel não tinha mais vagas para o cliente final. Ou seja, só conseguiríamos ficar lá se fechássemos um pacote. O do Decolar estava um pouco mais barato, então essa foi nossa escolha.

Passagem (com taxas) + hospedagem com café da manhã = R$ 723,21 por pessoa.

Achei que ficou um preço bem bacana.

Voos

Os pacotes mais baratos apresentavam voos da Gol com conexão. Para ir direto teríamos que pagar quase R$300 a mais, o que nos fez respirar fundo e encarar dois voos tanto na ida quanto na volta, mesmo sendo uma distância curta entre São Paulo e Foz do Iguaçu. Nos dois casos a conexão foi em Curitiba. Na ida foi simples, esperamos em torno de uma hora, mas na volta tivermos que aguentar três horas de aeroporto. O que não se faz por uma economia, né?

Na ida o primeiro voo foi tranquilo, mas a perna entre Curitiba e Foz foi bem chatinha, com uma turbulência não muito forte, mas constante. Além disso, os voos atrasaram. Na volta, saímos no horário nas duas pernas e não tivemos quase turbulência nenhuma. Ufa.

O serviço de bordo foi simplérrimo: refrigerante, suco ou água e um pacote de salgadinho. Detalhe: o tal salgadinho foi servido em todos os quatro voos. Isso foi bem ruizinho.

Eu, Sô e a única opção de alimentação da Gol em 4 voos.

Transfer

Chegando no pequeníssimo aeroporto de Foz, você procura o balcão que fica próximo a porta de saída e pede uma ficha de táxi. Saia para a parte de fora do aeroporto e entre na fila que se forma instantaneamente para entrar nos táxis que, por sua vez, também fazem uma fila. Mas isso é rápido pois tem muito carro a espera. Assim que parar, o taxista vai perguntar pela sua fichinha, então nem adianta você tentar passar reto para pegar um táxi lá fora, para baratear pois nós fizemos isso e tivemos que voltar para pegar a tal ficha no balcão.

Para o centro de Foz o preço é R$45,00 e pagamento pode ser feito no cartão no próprio balcão, ou em dinheiro ao motorista. A volta deu o mesmo valor. Para quem está com pouca bagagem e muita vontade de economizar, existe um ônibus de linha que passa na frente do aeroporto e vai para o centro de Foz, o mesmo que pegamos para ir ao parque nacional. Ele demora uns 20 minutos para passar, custa R$2,65 e chama-se Parque Nacional (Aeroporto). Clique aqui para ver o itinerário do ônibus e conferir se passa próximo ao seu hotel.

Hotel

Localização

Como comentei lá em cima, depois de ler muuuitas avaliações de outros viajantes, escolhemos o Pietro Angelo Hotel. Para começar, é importante decidir se você quer ficar próximo às cataratas, ou próximo ao centro de Foz. Nós preferimos o centro, pois ficar perto das cataratas significa depender de táxi ou carro para qualquer coisa que se queira fazer, pois os hotéis ficam todos na beira da estrada que termina na porta do Parque Nacional. Como queríamos jantar fora, poder bater perna e não tínhamos intenção de alugar carro, escolhemos ficar próximas do centro. Essa escolha foi ótima e eu definitivamente recomendo. O ideal é ficar perto das Avenidas Brasil e Juscelino Kubitschek que são as mais movimentadas. Para sair a noite ainda tivemos que usar táxi, mas a corrida não saía mais do que R$7,00.

Quarto

O hotel nos surpreendeu, já que o site não tem muitas fotos e a entrada e o lobby são super simples. Mas chegando no quarto tivemos uma ótima surpresa: recém reformado, o ambiente tinha frigobar, TV de LED de 32′, armário, ar condicionado e até cofre, embora não o tenhamos usado (não ficou claro se era pago ou não o uso do cofre). O chuveiro tinha boa pressão e temperatura, embora às vezes demorasse um pouco para esquentar e, além disso, o banheiro tinha secador. O chão é de azulejo e, tirando o papel de parede que ficava atrás das camas, a decoração é agradável. As toalhas eram trocadas todos os dias e o quarto estava sempre arrumado quando voltávamos. Ainda por cima demos a sorte de descolar um quarto triplo, o que significa que tínhamos, além de uma cama de solteiro, também uma de casal. Revezamos a regalia, assim cada menina pôde aproveitar um pouco a chance de se esticar.

Café da manhã

Eu achei o café da manhã uma surpresa a parte. Quem está acostumado a ficar em hostel ou hotel 3 estrelas (#classemédiasofre) como é o caso do Pietro Angelo, sabe que o café da manhã é meio fraquinho, mais para o viajante não sair de estômago vazio. Mas confesso que fazia tempo que não via uma mesa tão completa de café da manhã. Pães, bolos, salsinha no molho, ovo mexido, empada, torta, biscoitos, iogurte, vários tipos de cereais, café, chá, leite frio e quente, água, suco, manteiga, geléia, doce de leite, coalhada e uma coisa que faz falta em muito hotel: boas opções de frutas frescas.

A reposição era rápida e, mesmo no dia que fomos comer mais tarde, não estava faltando nada. Sempre tinha mesa disponível para sentar e nunca faltavam talheres ou copos. Além disso, os hóspedes tem a disposição uma torradeira, coisa que eu gosto muito, mas quase nunca acho por aí. Realmente, achei muito completo, fresquinho e gostoso o café da manhã do Pietro Angelo.

Equipe e serviços

Todo mundo com quem tivemos contato no hotel foi super atencioso e educado. O local possui piscina e estacionamento e, atravessando a área externa existe um restaurante simples que não experimentamos, mas ouvimos falar que tem uma comida gostosinha. Uma noite decidimos tomar vinho e o atendente da recepção sugeriu procurarmos no próprio restaurante. Uma garrafa de vinho branco geladinha custou R$20,00! Já abriram a garrafa no ato e foi só levar para o quarto e tomar. Nhami! O preço das coisas do frigobar também parecia bem honesto, pelo menos a julgar pela água, que foi só o que consumimos: R$2,00 a garrafa de 500 ml.

O único pequeno problema foi o wi-fi. No site não está dizendo que ele é pago, mas é! Como no site não diz nada a respeito, eu reclamei com o atendente e ele prontamente nos passou uma senha sem cobrar nada por isso. A conexão era ótima e chegava a todos os pontos do hotel. Posteriormente descobrimos também que existem três computadores no primeiro andar, para uso dos hóspedes.

Passeios

Vou dividir os passeios nos próximos posts, mas eis o que fizemos nos nossos 5 dias em Foz do Iguaçu:

– Compras no Paraguai e no Free Shop da Argentina

– Parque das Aves e lado brasileiro das cataratas

– Lado argentino das cataratas

– Tour por Foz com parada na Mesquista Mulçumana, no marco das três fronteiras, na Hidrelétrica de Itaipú e no templo budista.

– Piscina e restaurantes

Ufa, e isso é só para começar! Nos próximos posts vou contar mais sobre os passeios e dicas do que fazer em Foz do Iguaçu, um lugar que eu adorei e recomendo para viajantes com budget apertado.