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Fui e postei – Miami 3 / Restaurantes

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Quem fala quem vai para os Estados Unidos e só come mal, definitivamente não andou indo nos lugares certos. É claro que comer bem requer um gasto maior, mas isso em qualquer lugar do mundo, não? Graças a grande comunidade cubana que vive em Miami, por lá é possível até achar arroz e feijão…não que eu estivesse procurando por isso. Quando viajo, quero mais é conhecer coisa nova e tento passar longe das brasilidades que estarão esperando aqui por mim quando eu voltar.

Como comentei neste post aqui, próximo ao nosso hotel de Miami tinham opções do mundo todo e nem deu para provar todas. Mas vou escrever aqui um pouco sobre o que conseguimos fazer e comer por lá.

Las Vegas Cuban Cuisine

Para que não sabe, sou fãzassa de Dexter e estava lendo o terceiro livro do romance que inspirou o seriado logo antes da viagem. Além da história se passar em Miami, no livro fala-se muito de como Dexter gosta de um sanduiche cubano chamado Medianoche. Enfiei na cabeça que queria provar um deste e convenci meu irmão e minha cunhada a irem num restaurante cubano logo na nossa primeira refeição, já que cruzamos com um na mesma rua do hotel, o Las Vegas Cuban Cuisine.

las vegas cuban cuisine 1

Os três pediram o mesmo lanche, o tal “lanche do Dexter” que vinha acompanhado de fritas. Não. Vinha acompanhado das fritas mais gostosas que os três já comeram na vida. Era quase como se ela fosse empanada, lembrava muito as curly fries do falecido (no Brasil) Arby’s.

Medianoche: presunto serrano, queijo suíço, picles, carne de porco assada e maionese.

Medianoche: presunto serrano, queijo suíço, picles, carne de porco assada e maionese.

O lanche também era muito gostoso, com sabores bem diferentes e fortes. Ele era enorme e no fim eu e minha cunhada acabamos deixando cada uma metade do seu sanduiche e das fritas. Embrulhamos e demos para um morador de rua. Ou seja, se estiver com alguém que não come muito ou não está com muita fome, divida um lanche sem medo.

O lanche custava U$7,95 e um refrigerante (que foi o que eu bebi) U$1,75.

Endereço:
6970 Collins Ave., Miami Beach, FL 33141
Telefone:
(00 xx 1 305) 864.1509
Horário de funcionamento:
De domingo a quinta das 11h às 22h. Sexta e sábados das 11h às 23h.
 

Buenos Aires Bakery & Cafe

Como já havia comentado em outro post, não achei que vale muito a pena tomar café da manhã no Casablanca On The Ocean, nosso hotel em Miami. Na primeira manhã lá andamos até essa espécie de padaria argentina, a Buenos Aires Bakary & Cafe, especialmente porque minha cunhada tinha se encantado com os doces no dia anterior, quando estávamos explorando a área. Ok, eu vou todos os anos para a Argentina, mas mesmo assim não consigo resistir a uma medialuna fresquina no café da manhã.

O ambiente.

O ambiente.

As opções lá são muitas e eu aproveitei para americanizar um pouco o desjejum com um bagel com cream cheese, coisa que eu adoro! Tudo frequinho, não nos arrependemos.

Meu café da manhã mezzo argentino mezzo judeu.

Meu café da manhã mezzo argentino mezzo judeu.

Caso vá lá, atenção: ao chegar pegue uma senha que pode ser retirada em uma ilha que existe de frente para o balcão e espere a atendente te chamar. Quando isso acontecer diga para ela o que você quer, pague e espere ali mesmo para levar para a mesa. Escolha a bebida antes em uma das geladeiras do local ou peça o café quente no balcão. Eu gastei U$4,40.

Endereço:
7134 Collins Ave. Miami Beach, FL 33141
Telefone:
(00 xx 1 305) 861.7887 
Horário de funcionamento:
Todos os dias das 7h às 21h.

Bubba Gump Shrimp & Co.

Este era um restaurante que já estava nos planos antes mesmo de sairmos do Brasil. Para quem não se lembra, ou não viu, em uma das partes do filme Forrest Gump, o personagem de Tom Hanks abre uma companhia de camarões chamada Bubba Gump, uma homenagem a um antigo companheiro de Vietnã, o Bubba.

Na entrada do restaurante as pessoas podem posa para uma foto em uma réplica de um dos cenários mais famosos do filme: o banco onde Forret senta com uma malinha, uma caixa de chocolates e conta sobre sua história enquanto espera o ônibus.

Na entrada do restaurante as pessoas podem tirar fotos em uma réplica de um dos cenários mais famosos do filme: o banco onde Forrest senta com uma malinha, uma caixa de chocolates e conta sobre sua história enquanto espera o ônibus.

Bubba Gump 2

Ah, e tem o tênis que o personagem usa e que faz todo mundo ficar com o pé levemente desproporcional. rs.

A cadeia de restaurantes Bubba Gump Shrimp & Co. é toda tematizada de acordo com o filme e tem fotos, peças de figurino, plaquinhas com algumas frases famosas do longa e, claro, muito camarão. O local serve também outros tipos de comida, mas se tem shrimp no nome, não tem como não experimentar o camarão do Bubba Gump, né?

O lindo ambiente do Bubba Gump de Downtown Miami.

O lindo ambiente do Bubba Gump de Downtown Miami.

Enquanto está tudo bem, você deixa essa plaquinha exposta. Se quiser chamar o garçom, basta pular para a placa de trás que diz "Stop, Forrest, stop" que agum atendente para na sua mesa assim que passar por você.

Enquanto está tudo bem, você deixa essa plaquinha exposta. Se quiser chamar o garçom, basta pular para a placa de trás que diz “Stop, Forrest, stop” que algum atendente para na sua mesa assim que passar por você.

O cardápio de drinks é uma raquete de tênis de mesa. Para quem não se recorda, Forrest pratica o esporte em uma das partes do filme.

O cardápio de drinks é uma raquete de tênis de mesa. Para quem não se recorda, Forrest pratica o esporte em uma das partes do filme.

Para começar pedimos uma entrada chamada Shrimpers’s Heavean que traz batata frita e camarão de três jeitos: empanado em lascas de coco, grelhado e frito envolto em massa de tempurá. A porção é super bem-servida e vem ainda com três molhinhos de acompanhamento. Todos os jeitos são gostosos. Eu amei o tempurá, já meu irmão se encantou pelo envolto em coco. Enfim, essa entrada é pedida obrigatória para quem visita a rede.

Como prato principal eu pedi um macarrão com camarão (ah vá) e alho, meu irmão um Shrimp New Orlean e minha cunhada o Accidental Fish and Chips, que vinha com um peixe Mahi Mahi e arroz jasmine.

Nossos pratos no cardápio...

Nossos pratos no cardápio…

...e na mesa.

…e na mesa.

Meu deus, que delícia! Eu amei o meu macarrão. Meu irmão e minha cunhada gostaram muito do prato deles, mas reclamaram do arroz estar um pouco duro. Como eu comentei aqui, pedi uma sangria para tomar e ainda ganhei um Shaker de presente.

Depois do almoço, não tem como deixar de passar na lojinha de presentes que pode ser muito irresistível para alguém que, como eu, adora o filme. Eles tem coisas muito legais, cheias de referências ao que acontece na história e muito bom humor. Essa rede também possui restaurantes em outras cidades dos Estados Unidos, em Cancun e até na Ásia. Então, se for viajar, tente encontrar um endereço. Vale demais!

O preço? Eu já te falei que adorei o lugar? Hahaha! Ok, devo admitir, é caro. O jantar sem sobremesa (não cabia) saiu U$100,00 para três pessoas.

Endereço:
Bayside Marketplace
401 Biscayne Blvd. Miami, FL 33132
Telefone:
(00 xx 1 305) 379.8866
Horário de funcionamento:
De domingo a quinta das 10h30 às 22h, sextas e sábados das 10h às 23h. Como a Heat Arena é bem próximo, eles ficam abertos uma hora a mais em dia de jogo.

The Cheesecake Factory

Agora escrevendo o post me dou conta que grande parte das nossas escolhas gastronômicas se basearam em filmes e programas de TV, pois quando vi uma The Cheesecake Factory, lembrei na hora que é nessa rede que a personagem Penny do seriado “The Big Bang Theory” trabalha e convoquei todo mundo para entrar. Esse foi o mesmo dia em que estivemos no Bubba Gump, mas um pouco mais tarde pois havíamos passado no hotel para tomar banho e saímos para conhecer o Cocout Grove que era bem longinho do hotel. Como chovia, o Coconut estava bem mortinho (falarei dele em outro post), então só nos restou entrar e pedir a sobremesa que agora sim teria espaço.

the cheesecake factory 1

O lugar tem modestos 37 tipos de cheesecake. Os pedaços são enormes e um sabor parece melhor que o outro. Pedimos até ajuda do simpático garçom para escolher. No final das contas eu fui no de Oreo, o meu irmão no de limão e minha cunha em um de chocolate com queijo mascarpone.

Todos estavam maravilhosos! O meu era super doce e acabei tendo que levar metade embora. Demorei uns 5 dias para conseguir dar cabo dele. O do meu irmão era mega refrescante, adorei. O da minha cunhada achei enjoativo e apesar de gostoso, foi o que eu menos curti.

Oreo Dream Extreme Cheesecake.

Oreo Dream Extreme Cheesecake.

Lemon Raspberry Cream Cheesecake

Lemon Raspberry Cream Cheesecake

Chocolate Tuxedo Cream Cheesecake.

Chocolate Tuxedo Cream Cheesecake.

As moiçolas, bobas, pediram prosecco para acompanhar o cheesecake porque, em uma viagem, as cobinações não precisam fazer sentido, precisam te fazer feliz! Meu irmão pediu uma cerveja e a conta saiu U$20,00 por pessoa. Lembro dos cheesecakes custarem entre U6,00 e U$8,00 cada pedaço.

No cardápio também existe diversas opções de lanches e refeições. Olha, também colocaria uma The Cheesecake Factory como parada obrigatória para quem curte esse doce. Existem lojas da marca em diversos pontos dos Estados Unidos.

Endereço:
3015 Grand Avenue Coconut Grove, FL 33133
Telefone:
(00 xx 1 305) 447.9898 
Horário de funcionamento:
De segunda a quinta das 11h30 às 23h30,
sextas e sábados das 11h30 à 00h30 e domingos das 11h às 23h.

Largo Bar & Grill

Na nossa última noite em Miami, depois de voltarmos de Orlando, retornamos ao Bayside Marketplace para ver as crianças pedindo doces no Halloween e ficamos para jantar por lá. Escolhemos o Largo Bar & Grill pois ele estava num lugar mais calmo e por oferecer preços não tão assustadores (era o último dia de viagem e nós estávamos quebrados).

Quando você esquece de tirar foto do amebiente é assim: tem que postar uma em que você está com cara de bolacha já que é a única que mostra o clima do lugar.

Quando você esquece de tirar foto do ambiente é assim: tem que postar uma em que você está com cara de bolacha já que é a única que mostra o clima do lugar.

O clima do lugar é bem gostoso, calmo e o atendimento é super atencioso. Quando vi no cardápio Clam Chowder me coçei todinha de vontade, pois já ouvi falar desse prato muitas vezes nos reality shows de chefs que vejo na TV. É uma espécie de caldo grosso de frutos do mar e meu deus, estava absolutamente delicioso. Como nunca tinha provado o prato, não tenho como comparar, mas que estava ótimo, estava. Depois pedi um macarrão com camarão (igual minha cunhada) e meu irmão pediu uma lasagna. Gostei muito do macarrão que era bem picante e lotado de grandes camarões. Se não gostar de comidas apimentadinhas, peça outra coisa.

Clam Chowder.

Clam Chowder.

Scampi of the Sea.

Scampi of the Sea.

As moças foram de vinho e o moço, que ia dirigir para o aeroporto em poucas horas, foi de suco de laranja. Minha parte da conta ficou em U$32,00.

Endereço:
Bayside Marketplace
401 Biscayne Blvd Miami, FL 33131 
Telefone:
(00 xx 1 305) 374.9706
Horário de funcionamento:
De segunda a domingo das 11h30 à oh.
 

Em todos esses lugares fomos muito bem atendidos e provamos coisas que adoramos. Os preços, quando convertidos para real, doem, mas como já dizia o poeta “quem converte não se diverte” e conhecer bares e restaurantes bons faz sim parte de uma viagem, mesmo que o objetivo dela seja compras ou parques.

Ai, escrever esse post deu saudade de cada um desses sabores. Quer prova maior que essa de que eu gostei da comida de lá?

Fui e Postei – Miami 2 / Compras

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No nosso segundo dia de Miami fomos atrás das primeiras compras. Acabamos ficando muito mais tempo do que pensamos em lojas que imaginávamos dar apenas uma passada. Como queríamos comprar câmeras fotográficas resolvemos ir direto na Best Buy. Acabamos achando uma dentro de um minishopping que tinha também uma T.J.Maxx e uma Ross Dress For Less. E é sobre essas lojas que vou falar nesse post.

Best Buy

Antes de ir pesquisei bastante indicações sobre onde comprar eletrônicos e todo mundo recomenda muito a Best Buy. As lojas da Best Buy de fato são sempre bem completas e possuem bons preços. Nós fomos na da 5th Street and Alton em Miami Beach mesmo. Já tinha lido que o atendimento é o ponto negativo da rede e logo de cara percebi que as pessoas não falam isso sem razão: demoramos muito para conseguir atendimento! Pelo menos quando conseguimos, demos a sorte de pegar um vendedor bacana, que explicou tudo que queríamos, conseguiu descontos e foi bem paciente.

5th and alton

Fachada da Fifth & Alton Miami Beach. Best Buy, Ross Dress For Less e T.J. Maxx em um só lugar.

Nesse dia compramos apenas as máquinas fotográficas, mas lá também é possível comprar videogames, jogos, celulares, televisores, aparelhos de som, DVD. As opção são muitas!

No caso da câmera acabei até comprando uma assistência da Best Buy de um ano, pois a garantia das Canons compradas nos EUA e Canadá só valem nesses dois países. Como o vendedor me deu um desconto na câmera se eu comprasse o seguro, eu acabei pagando menos de U$20,00 por ele. Assim, se algo acontecer com a câmera, eles buscam o aparelho aqui no Brasil e me mandam uma nova, sem nenhum custo adicional.

De qualquer maneira minha dica é já ir com a cabeça bem definida quanto ao que você quer, pois os vendedores estão sempre ocupados, correndo para cá e para lá, e você pode não ter a atenção que esperava na hora de decidir. Além disso, eles vão tentar te vender Bundles, que são kits que geram economia, mas que só valem a pena se você quiser tudo que tem nele. No meu caso o Bundle vinha com outra lente, uma capa enorme da câmera e um cartão de memória. Mas eu não tava preparada para gastar mais dinheiro naquilo e acabei não pegando. Acaba que na empolgação (sua e do vendedor) você pode acabar pegando coisas a mais que no fundo não precisava, não queria, ou não estava preparado financeiramente para pegar. Quanto mais certo for do que quer levar, menores são as chances de levar algo que vá se arrepender depois.

Ross Dress For Less

Eu já tinha lido que essa loja tinha roupa bem baratinha, mas eu realmente não imaginava o quão barato era! Entramos para dar uma voltinha e saímos os três (eu, meu irmão e minha cunhada) lotados de roupas. Entrando na loja, ela lembra muito um brechô, com roupas diferentes (muitas peças únicas) misturadas entre si, divididas apenas entre blusas, calças, vestidos e afins, tanto do lado feminino quanto do lado masculino da loja. O que eu achei mais engraçado é que no meio de um monte de peças baratinhas e sem marca, do nada você acha uma peça de marca com um preço ótimo.

Eu encontrei um vestido longo de festa da Kelvin Klein, muito bonito, por U$49,00! Não teve como não pegar, né? Meu irmão comprou polo da Tommy Hilfinger bem barata também.

As peças sem marca são meio descartáveis, mas a loja vale o garimpo! Tinha uma sessão pequena de coisas para casa, mas o forte mesmo é o vestuário.

T.J. Maxx

O esquema da T.J. Maxx é bem parecido com a da Ross, mas as coisas para casa ganham um pouco mais de espaço. Como eu já havia comprado bastante roupa na primeira loja, acabei me focando em outras coisas aqui. Arrematei uma coberta e uma carteira. Lembro de ter visto também bolsas Michael Kors mais baratas, mas ainda na faixa dos U$150,00.

Eu havia lido que essa era uma boa loja para comprar malas, mas pelo menos nessa unidade que eu fui não achei nenhuma que me agradasse. Acabei comprando mala em um outlet mesmo (falarei deles mais para frente).

Bayside Marketplace

Depois das compras fomos almojantar no Bubba Gump (que vale um post só para ele) e quando chegamos no local indicado pelo GPS, surpresa: o restaurante fica em um pequeno centro de compras a céu aberto, o Bayside Marketplace. Lá existem lojas de roupas, sorveteria, restaurantes e várias lojas de lembrancinhas. O lugar é super charmoso tanto de dia quanto de noite e das coisas que vi por lá as que mais gostei foram uma lojinha de plaquinhas vintage e um quisoque com bolsas lindas, onde comprei a bolsa que mostrei nesse post aqui.

Bayside 1

Bayside 2

Bayside 4

Bayside 3

Mas, turistas, cuidado!! Paramos o carro no estacionamento municipal que fica na frente do Bayside e quase passamos por um perrengue. Ao parar nesse estacionamento é preciso ir até uma máquina que fica na calçada, pagar U$6,00, pegar um ticket que a máquina te dá e colocar dentro do seu carro, no vidro da frente, como uma Zona Azul. Ele vale por duas horas. Depois de almoçarmos, queríamos dar uma volta no local, mas o tempo do ticket estava quase expirando. Resolvemos voltar para o estacionamento para pagar por mais tempo e quando lá chegamos vimos um cara olhando dentro do nosso carro, enquanto outro dava cobertura, ficando de olho no guardinha do estacionamento (que conversava tranquilamente com uma pessoa sem nem perceber e a situação). Avisei meu irmão que chegou perto do cara e perguntou o que estava acontecendo. O cara disse que estava só fazendo xixi na roda do carro (e estava de fato, iuuu) e pediu desculpas. Ele ficou falando várias coisas, como morava na rua, não via os filhos fazia tempo…enfim. O fato é que percebemos que o tal xixi era um disfarce para ele olhar o que tinha no carro. Isso porque os carros alugados possuem adesivos com códigos de barras nos vidros, o que torna fácil sua identificação. Já tinha lido sobre furtos em estacionamento de outlets, onde os ladrões abrem os carros para roubar as compras dos turistas. Bom, imaginamos que era justamente isso que o mijão estava querendo. Por isso é sempre muito importante guardar tudo no porta-malas, não deixando nenhum tipo de compras a mostra. Se possível, o melhor é sempre voltar ao hotel para deixar as coisas.

Até hoje não sabemos se ele ia tentar a sorte (pois não tinha nenhuma compra a vista) ou não. Ainda bem que voltamos a tempo de evitar a dor de cabeça, mas depois disso decidimos ir embora. O clima morreu naquele susto.

Acabamos voltando ao Bayside para jantar outra noite, mas conto mais nos posts sobre restaurantes. Em breve!

Fui e Postei – Miami 1 / Voos e Hotel

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Era bastante inusitado uma pessoa que fala inglês fluente nunca ter visitado nenhum país de língua inglesa. Mas esse ano eu estava determinada a acabar com essa ironia e finalmente conhecer alguma cidade dos Estados Unidos. Meu irmão e minha cunhada se empolgaram com a ideia e nossa primeira ideia de destino foi Nova York, um dos lugares que mais sonho conhecer. O plano era esse, mas na hora H, NYC acabou ficando um pouco mais caro do que havíamos planejado e tivemos que mudar o foco. O plano B foi apostar em um pacote que incluísse Miami e Orlando. Não nos arrependemos. Aos poucos vou contar as coisas mais legais que vi e encontrei nos dois lugares, começando por este post aqui.

Pacote

Toda viagem rola aquela dúvida: comprar pacote ou ir por conta? Normalmente escolho a primeira opção, mas com tantos pacotes atraentes para o destino que escolhemos, não conseguimos resistir. Mais do que isso, num arroubo de fé, compramos não só um pacote, mas um pacote ofertado em um site de compras coletivas, o Groupon. Por ser um site grande e famoso, um dos pioneiros nesse mercado, fiquei um pouco mais tranquila, mas mesmo assim, sempre resta a dúvida se tudo vai dar certo.

O pacote pertencia à agência de turismo Viagem Listo, mas isso só descobrimos depois de comprar. Assim que fechamos, mandamos as datas que podíamos viajar e aí começou o sofrimento: eles não confirmavam se teriam voos e apartamentos disponíveis para alguma dessas datas e quando ligávamos, nos pediam mais tempo. No final da contas tivemos que engrossar bem o caldo e finalmente, menos de um mês antes para o embarque conseguimos a confirmação da viagem em uma data que daria certo para nós.

Decidimos ficar um dia a mais em Miami, além de trocar de hotel, pois o pacote oferecia um hotel próximo do aeroporto e nós preferimos ficar em Miami Beach. Nós tivemos que procurar o hotel que queríamos e a agência cotou e mandou a diferença de valor. No final das contas o pacote ficou assim:

Passagem de ida e volta + 3 dias de hospedagem em Miami + 6 dias de hospedagem em Orlando + aluguel de carro com km livre + taxas + upgrade de hotel = R$ 2,812.33 por pessoa.

Voos

A agência mandou os voos para nós aprovarmos, todos com escala no Panamá tanto na ida quanto na volta, e voando de Copa Airlines. Nós entramos no site da Copa e achamos para a mesmo data voos que achamos um pouco melhores, pois chegariam lá antes e sairiam depois. Mandamos o número deles para a agência que conseguiu trocar o de ida, o que já ajudou.

Voamos de noite o que é bom, pois você chega lá de dia e ganha umas horinhas, mas tem um possível lado negativo: turbulência. Logo na saída de São Paulo (por volta das 2h50 da manhã) enfrentamos uma tempestade e o avião balançou muito, especialmente porque estávamos na penúltima fila. Coisas da vida. Chegamos no Panamá de manhã, fizemos uma troca de avião rápida e chegamos em Miami por volta do meio-dia.

O primeiro voo foi feito em um avião muito bom, com telas em todos os assentos e a comida foi bem servida. O segundo, mais rápido, foi feito em um avião mais simples, sem telas individuais, mas ainda sim com um bom serviço de bordo.

O primeiro voo: telas individuais onde era possível ver filmes, séries, ouvir música e até jogar.

O segundo voo: sem telas individuais e a blogueira que lembrou de tirar foto justo na hora que as bandejas estava sujas.

Café da manhã do segundo voo: as primeiras panquecas americanas da viagem. :)

No geral, não tenho reclamações a fazer. Fomos bem atendidos, as naves eram novas e a comida e bebida eram boas.

Aluguel do carro

Isso já estava incluso no pacote e, depois de pegarmos as malas, fomos procurar o guichê da Alamo, empresa pela qual a agência de viagens alugou nosso carro. O aeroporto de Miami é bem grande e, para chegar na central de aluguel de carros é preciso pegar uma espécie de metrô, que é gratuíto e sai direto do aeroporto e vai até lá. É só seguir as placas ou perguntar que não tem erro.

Chegando lá o cara da agência disse que nosso carro não ia dar conta de todas nossas malas (especialmente na volta) e tentou passar um upgrade. O fato é que queríamos mesmo voltar com mais malas do que fomos e aceitamos um upgrade intermediário. Eu deixaria aqui a dica de pesquisar com antecedência o carro que você alugou, pois senti que ele sempre vai tentar vender um upgrade. No nosso caso valeu a pena sim, mas essa troca de carro, mais o alugel do GPS, mais a gasolina que eu não sabia que não estava inclusa, deu num extra de mais de U$300,00 que, confesso, eu não estava esperando. Mas, fazer o que? Ele tentou também nos vender um seguro mais caro, mas nós tínhamos incluso o seguro básico e ficamos com esse mesmo. Quanto ao combustível, escolhemos encher o tanque pois assim, além de pagar menos pelo galão (depois conferimos e é de fato mais barato que em qualquer posto), nós não precisaríamos entregar o carro com o tanque cheio. Pergunte sobre essa opção. Precisamos colocar mais U$50,00 de gasolina durante a viagem e entregamos o carro na reserva. Feito isso, fomos buscar o carro na garagem. Eles nos mostraram três carros e perguntaram qual queríamos e eu e minha cunhada não pensamos meia vez: o vermelho. O carro era enorme, super confortável, tinha ar condicionado, era automático. Totalmente completo. Ligamos o GPS e lá fomos nós.

Impala V6, nosso carro durante 9 dias.

GPS

Ter um GPS lá ajuda e muito. Diria que é imprescindível para você ganhar tempo e tranquilidade. Mas não é exatamente barato. Nós pagamos cerca de U$10,44 por dia o aluguel do aparelho, o que deu quase U$100,00 no final das contas. Li no blog do Ricardo Freire a dica de levar seu GPS daqui, já atualizado com o mapa de lá e bem que eu tentei. Mas meu ótimo GPS (só que ao contrário) não só me cobrava U$20,00 para eu adicionar um mapa EUA e Canadá, como eu sequer consegui fazer o programa de instalação funcionar. Aliás, meu GPS parou de funcionar durante a tentativa e não voltou mais. Desisti de levá-lo. O Ricardo Freire ainda diz que vale mais a pena comprar um lá do que alugar. Bom, eles custam mais ou menos o mesmo valor do aluguel, mas eu já ia comprar o iPhone (que tem GPS) e mesmo o meu GPS tendo parado de funcionar, eu não queria trazer um novo. Ou seja, fiquei com o aluguel mesmo, pois pelo menos assim dividimos em 3. Se eu comprasse ia ter que pagar sozinha e ainda instalar o mapa brasileiro chegando aqui.

Hotel

Localização

Como comentei lá em cima, o pacote vinha com um hotel próximo do aeroporto, mas nós queríamos ficar em Miami Beach. Um amigo do meu irmão nos indicou o Casablanca On The Ocean e nós achamos bacana. Mandamos o site para a agência que cotou o upgrade e fechou para gente um quarto triplo lá.

A localização é ótima, na famosa Avenida Collins. Atrás do hotel tem uma praia cujo o acesso se dá por um portão diretamente da piscina do hotel e na frente tem um posto de gasolina com um 7-Eleven, que tem bastante opção de bebidas e besteiróis.

O hotel visto da praia.

Na mesma rua, na calçada do outro lado, seguindo pelo lado direito de quem sai do hotel existiam tantas opções de restaurantes que nem tivemos tempo de experimentar todos. Tinha cubano, brasileiro, italiano, mexicano, japonês, chinês, argentino, mediterrâneo…Tudo a menos de três quadras do hotel, na própria Collins Avenue. Também achamos farmácia (as farmácias lá parecem mais mercados), sorveteria. Enfim, não faltou nada.

Quarto

Uma coisa boa é que todos os quartos triplos lá, pelo que notamos, são na verdade quádruplos, pois possuem duas camas de casal. Assim, a solteira aqui se deu muito bem, com uma camona só pra ela.

Chegando no Casablanca fomos super bem atendidos, mas tivemos que esperar o check-in que acontecia só a partir das 15h, o que achamos bem tarde. Mas, quando fomos pegar a chave do quarto a menina da recepção disse que tinha nos dado um quarto de frente para a praia o que amenizou a chatisse da espera.

A vista “chata” do quarto.

O quarto era simples mas bem confortável. Além das duas camas de casal, tinha um closed com cofre, uma mini cozinha com geladeira, fogão e utensílios, ar condicionado, banheira, secador de cabelo e, de fato, uma bela vista para a piscina e para a praia que ficava logo atrás do hotel. Ficamos no sétimo andar.

Quarto do Casablanca on the Ocean. Depois de um dia de compras, quem se lembra de alisar o lençol para tirar a foto?

A pequena cozinha do quarto.

Nesse corredor ficavam o banheiro e o closed com cofre. Ignora a bagunça e a toalha.

No final da viagem, depois que voltamos de Orlando, passamos mais uma noite no Casablanca antes de irmos embora. Dessa vez o quarto foi bem decepcionante. Apesar de grande, ele não tinha cofre nem secador e percebemos que era usado quase como almoxarifado pelo hotel. Como íamos embora ainda de madrugada, deixamos quieto pois queríamos só deixar as malas e sair para curtir nossa última noite. Se fossêmos ficar mais, com certeza pediria para trocar.

O hotel tem wi-fi no lobby e no quarto e eu não tive problema nenhum ao usá-lo.

Café da Manhã

O café da manhã não estava incluso mas existiam duas opções: um buffet ou um à la carte. Achamos o buffet meio fraco pelo preço (quase U$10,00) e um dia comemos no à la carte, que era gostosinho mas ainda sim, diria que sair para tomar o café fora vale mais a pena.

O café da manhã à la carte.

No térreo existe ainda uma lojinha com lembrancinhas, bolinhos e bebidas.

Bom, assim começou nossa viagem. Em breve conto sobre os passeios, os restaurantes, as compras. Haja assunto! :)

Fui e Postei – Foz do Iguaçu 7 / Restaurantes e Bares

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Já demorei tanto para finalizar os posts de Foz que quase desisti desse aqui. Mas, realmente queria dar essas dicas, então vamos lá!

Foz do Iguaçu não é uma cidade exatamente badalada, mas para quem vai passar 5 noites no local é possível jantar em lugares diferentes e bacanas. A maior parte deles fica mais ou menos no mesmo lugar, o que facilita a vida do turista que já sabe para onde ir.

A Sô fez um post bem completo sobre os locais onde comemos, até com os pratos que pedimos, então recomendo uma passada por lá também!

Mas vamos aos meus locais recomendados para comer em Foz do Iguaçu. (Falei sobre o restaurante de Puerto Iguazu aqui)

Laos Lounge Bar

Esse foi definitivamente meu lugar preferido. O ambiente é uma delícia e o cardápio é cheio de coisinhas diferentes, com pegada oriental. Existem bastante opções e os preços, comparados a São Paulo, não são nada absurdos. No nosso caso o que encareceu foi termos pedido uma garrafa de vinho, que era R$54,00, mas era nossa primeira noite e nós merecíamos.

Foto by Soraia Tetamanti

Yakimeshi de Frango

Green Laos Cury Pasta

Como em vários lugares de Foz, o atendimento foi desastrado. Eles são atenciosos e tentam agradar o cliente, mas ao longo da viagem percebemos muitos atendentes confusos, errando o pedido, esquecendo coisas. No Laos o garçom anotou os dois pedidos errados, mas só admitiu ter errado um. Logo trocou só esse e tivemos que ficar com o outro. Ele foi educado e nós queríamos mais é resolver a parada, então acabamos aceitando a troca (era o mesmo prato, mas pedimos com carne e veio com frango), mas a dica é: se possível, confira bem o pedido anotado pelo garçom, mais de uma vez, onde quer que você vá.

No final das contas, tudo na paz: a comida estava deliciosa.

Site: www.laosbar.com.br
Endereço: Avenida Brasil, 1441 – Centro
85851-000 Foz do Iguaçu – PR
Telefone: (45) 3028-2930
 

Taj Bar

Essa franquia existe também em Curitiba, Vitória e Balneário Camburiú e está a pouco tempo em Foz do Iguaçu. Isso se nota, pois algumas mesas estão meio mau distribuídas, de frente para a parede ou na passagem dos garçons. Tipo de coisa que deve se acertar com um pouco mais de experiência.

Combinado Individual

De qualquer maneira, esse é outro local com ótimo ambiente e comida, ambos também inspirados no Oriente. Mas, o Taj oferece opções mais voltadas à culinária japonesa como temakis, sushis, sashimis e afins. Todos os dias da semana eles estavam com promoções que cortava pela metade o preço dos pratos japoneses e, dependendo do dia, você também podia aproveitar um double de capirinha, ou chopp, ou algum outro agrado.

Assim, comemos muito bem e barato, já que pagamos metade pela comida apenas. Eu pedi um combinado individual que era muito bem servido e estava fresquinho e gostoso. Com a bebida gastei R$31,00.

Site: www.tajbar.com.br (O Taj de Foz do Iguaçu curiosamente não aparece ainda no site da franquia)
Endereço: Rua Marechal Floriano, 799 – Centro
85851-110 Foz do Iguaçu – PR
Telefone: (45) 3523-5373
 

Rafain Chopp

Esse é um lugar muito recomendado lá. Toda vez que perguntávamos para onde ir, a pessoa primeiro perguntava se já havíamos ido no tal do Rafain Chopp então fomos lá na última noite. Esse lugar tem um ambiente mais simples se comparado com o Taj e com o Laos, mas é gostosinho também, com mesas na calçada e telões passando esportes no ambiente interno.

Caipirinha de litro. Vale a pena para quem está em 3 ou mais pessoas.

Lá a comida é gostosinha, mas na minha opinião deixou um pouco a desejar. Talvez a pegada do lugar seja mais a de porções para dividir com amigos e não a dos pratos individuais. Pedimos uma caipirinha de litro que foi um exagero. Se estiver em duas pessoas prefira o copo mesmo, pois sobrou muito! Passamos por uma situação engraçada aqui: a descrição do risoto de funghi que pedimos dizia que ele vinha com batatas noisette, mas elas nunca chegaram até nossa mesa. Quando falamos com o garçom ele nem sabia disso. Depois de mostrarmos no cardápio ele foi conferir com a cozinha e voltou dizendo que infelizmente eles estavam sem batata noisette e perguntou se queríamos batata palha no lugar. Eu perguntei se não poderiam ser fritas (muito mais próximo de uma batata noisette que batata palha, né?) e ele disse: aí complica, porque tem que fritar… ??? Em São Paulo isso jamais aconteceria, mas como nossos pratos já estavam prontos e nós no clima paz e amor das férias, resolvemos desencanar da batata. No final da noite o garçom veio pedir desculpas pelo episódio e dizer que se sentiu mau por não ter nossas batatas. Isso é engraçado de Foz: eles tentam ser prestativos, mas não o suficiente para pedir para a cozinha fritar um prato de batata, rs.

Site: www.rafainchopp.com.br
Endereço: Av. Jorge Schimmelpfeng, 450
Telefone: (45) 3523-5373
 

Chef Lopes

Esse é outro lugar muito recomendado pelo pessoal de Foz e foi onde almoçamos no nosso último dia, antes de embarcar. O esquema do almoço é comida por quilo, mas realmente é tudo muito bom. Comida gostosa, fresquinha e com opções bem diferentes. O ambiente também é legal, tranquilo e achamos o custo/benefício ótimo. O valor do quilo é mais baixo que o de um restaurante do mesmo porte em São Paulo.

Site: www.cheflopes.com.br 
Endereço: Rua Almirante Barroso, 1713 – Centro
85851-010 Foz do Iguaçu – PR
Telefone: (45) 3025-3334
 

No final das contas nós, que moramos em São Paulo, achamos a comida com preço bastante razoável em Foz do Iguaçu. Claro que gastar R$30,00 por refeição não é exatamente barato, mas ambientes assim costumam ser bem mais caros na capital paulista. Nossa tática foi gastar bem pouquinho no almoço (tem muito lugar baratinho de verdade) e relaxar no jantar.

Gostamos bastante dos ambientes e aprendemos a lidar bem com as trapalhadas do atendimento. Se por acaso você só tiver chance de visitar um desses restaurantes eu diria para ir no Laos. Achei que ele tem uma proposta mais diferente.

E com essa comilança toda, finalmente encerro os posts sobre Foz do Iguaçu! :)

Fui e Postei – Foz do Iguaçu 6 / Tour em Foz

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Depois de vistarmos o Paraguai, nos enxarcarmos no lado brasileiro das cataratas, explorarmos o lado argentino das mesmas, jantarmos e jogarmos no cassino de Puerto Iguazu, ainda tínhamos um dia livre antes de voltarmos a São Paulo. Escolhemos fazer um tour por Foz do Iguaçu e dar um pulo na hidrelétrica de Itaipu.

Se você tiver um dia sobrando eu recomendo esse tour, mas se não tiver fique tranquilo…ele não é fundamental.

Novamente fechamos o passeio com a Tríplice Tour e pagamos R$80,00 já com a entrada de Itaipu inclusa. O roteiro foi o seguinte:

– Mesquita Omar Ibn Al-Khatab

Foz do Iguaçu possui uma das maiores comunidades mulçumanas do país, por isso não é de se espantar que exista uma mesquita na cidade. A visita é rápida…você tira foto de fora, entra, tira foto de dentro (os turístas não podem percorrer o espaço interno inteiro) e é basicamente isso.

Como eu já fui para a Turquia, onde conheci a Famosa Mesquita Azul, ficou difícil me impressionar com esse templo, que é muito menor e mais simples. Mas, de qualquer forma foi gostoso relembrar minha viagem à terra dos minaretes e acho que, quem nunca esteve em uma mesquita, deve ir pelo menor uma vez para conhecer.

Mulheres precisam entrar com os cabelos e as pernas cobertas, mas eles emprestam lá mesmo uma saia e um xador e você fica assim:

Roupa que a própria mesquita te empresta. Calçados ficam pra fora.

A parte interna da mesquita.

E a parte externa.

– Itaipu Binacional

Depois seguimos para Itaipu Binacional, a gigantesca hidrelétrica. Fizemos o passeio básico que começa com um vídeo no auditório que é muito bem feito e mostra um pouco da história do local, assim como sua importância na atualidade. Depois disso você sobre em um ônibus de dois andares e, por indicação do nosso guia Dorival, corremos para pegar o banco da frente no lado direito da parte de cima do bus, o melhor lugar para tirar foto.

No ônibus um guia de Itaipú dá as informações em português, espanhol e inglês e tivemos conosco um dos caras que ajudou a construir a hidrelétrica. No fim do passeio ele até vem ao microfone contar uma história da época e eu achei bem legal essa humanização que eles criam ao trazer alguém que ajudou a erger aquele verdadeiro monumento.

A construção é tão grande que nem cabe na foto.

José Carlos, um dos trabalhadores que ajudou a construir a barragem de Itaipu.

Sô e eu no melhor lugar do ônibus.

O passeio tem dois pontos de parada e o primeiro deles foi salvador: meu cartão me memória ficou cheio bem no começo do trajeto e o extra que eu havia comprado no Paraguai não servia na minha câmera (errei o modelo). Por sorte, nesse ponto existe um quiosque multimídia que vende CD’s, pendrives e…cartões de memória! Nem me importei de pagar mais carinho por ele, pelo menos minhas fotos estavam a salvo. Pena que só aceitavam dinheiro.

O passeio todo durou cerca de uma hora e meia, mas existem outros: um que você visita alguma das partes internas do local e um noturno com show de luzes. O show de luzes ouvimos falar que é decepcionante e a visita interna, apesar de legal, é bem mais cara. De qualquer forma, como estávamos com tempo achei bacana ver a magnitude daquele lugar. É muito grandioso mesmo. Impressionante.

– Templo Budista

O Templo Budista de Foz não é muito grande, mas é bem bonito e rende boas fotos…além de uma sensação de paz. ;)

Caminhamos por entre as estátuas, entramos no templo (na parte interna é proibido fotografar) e compramos coisinhas na lojinha de souvernirs. Eu nunca tinha ido num templo budista, mesmo sempre morrendo de vontade, então gostei muito do passeio, mesmo sendo rapidinho.

– Marco das três fronteiras

A fronteira real entre Brasil, Argentina e Paraguai fica no rio que divide os países. Mas, na beira desse rio, cada país colocou um marco com suas cores e do mesmo ponto você consegue observar BR, AR e PY. Do lado tem uma lojinha de presentes e é só isso que tem pra fazer lá…mas, bem, nós tínhamos mesmo tempo de sobra.

Argentina, Brasil e Paraguai, vistos de um só lugar.

Velha foto: “estive lá”

Depois disso ainda demos mais uma passada no Free Shop e depois pegamos uma piscina. Era o último dia de viagem e estávamos mortas, então foi bom ter um dia mais tranquilo e com nada de andanças.

Repito: um tour por Foz é válido se você tiver tempo sobrando. Não se descabele para fazê-lo. Para nós o legal foi que o Dorival acabou contando várias coisas das redondezas então foi bem proveitoso.

Fui e postei – Foz do Iguaçu 5 / Free Shop e Puerto Iguazu

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Ai que vergonha, já estou fazendo outra viagem e ainda nem acabei de falar sobre essa aqui. Por isso, essa semana resolvi dar um gás e terminar as postagens de Foz!

Free Shop

No último post, falei das compras no Paraguai, mas não se esqueça que além de fazer fronteira com Ciudade del Este, Foz também está grudadinha com Puerto Iguazu, na Argentina. Por isso, os sortudos que lá vivem, possuem acesso a um Free Shop que nós gostamos muito. Antes de ir achava que os preços não deviam ser tão bons quanto o dos Free Shops dos aeroportos, mas são. Também achei que talvez não tivesse tanta variedade, mas tem! Esse Free Shop é inclusive melhor que o do aeroporto de Guarulhos…MUITO melhor.

Quase todos os hotéis arrumam um transfer gratuíto para lá, mas se o seu não tiver, liga pro Dorival da Tríplice Tour (045 9976-7351) que ele te informa o horário da próxima visita ao local e te leva lá. Eu e a Sô acabamos indo lá três vezes, mas juro que na terceira vez não compramos nada (eu acho, rs).

O Free Shop é ótimo para comprar bebidas e perfumes e a Sô também levou um tênis Nike para o irmão dela. Eu fiquei mais nos chocolates e lembrancinhas.

Além disso, o local é lindinho, meio temático…cada sessão “é” uma parte do mundo como Paris, Xangai, Veneza e por aí vai. No centro existe um café gostosinho onde você pode sentar e comer empanadas ou medialunas. É proibido tirar foto lá, mas antes que eu descobrisse isso acabei sacando essa imagem aqui embaixo,  com o celular mesmo.

Foto do café do Free Shop de Puerto Iguazu, tirada antes de eu descobrir que não podia fotografar lá dentro.

No site você pode ver um tour virtual do Duty Free e ter uma noção melhor de quão bonito é o lugar. Em uma hora e meia, duas, você consegue comprar tudo que precisa.

Puerto Iguazu

A parte argentina das cataratas fica nessa cidade. Acabamos não conseguindo explorar muito o local, mas pelo que vimos existem alguns lugares simpáticos por lá. Pesquisando na net você vai descobrir a indicação de vários restaurantes argentinos, mas por conta de mobilidade e também por que achamos atraentes, fomos no Frawen’s que fica logo na saída da cidade, dentro do Shopping Punto Iguazu (falei dele aqui). Recomendo! O ambiente é bem gostosinho e a comida estava deliciosa e super bem servida!

Frawen’s em foto do próprio site do restaurante.

Parte interna do restaurante.

Pedimos de entrada palitos de mussarela empanados e de prato principal resolvemos ir na carne, já que estávamos em território argentino! Fomos em um filet mignon com molho de gorgonzola e batata noisette que era ótimo. A Sô também pediu um suco de morango que estava uma delícia (provei, rs).

Mozzarella Sticks

Lomo al Queso Azul

As sobremesas também pareciam boas, mas quem disse que sobrou espaço? No total gastamos R$39,50 cada uma e, olha, sobrou comida.

Cassino

Outra atração de Puerto Iguazu são os Cassinos. Descobrimos que existem três por lá, mas o mais turístico mesmo é um que fica no hotel Iguazu Grand. Grande parte dos hotéis de Foz oferecerem transfer gratuíto para ele, mas o nosso não tinha. Por sorte, descobrimos que a uma quadra de onde estávamos, no Golden Tulip Hotel, passava um transfer para o Cassino e lá fomos nós.

Na van o motorista já pede seu documento (lembre que você terá que passar na Aduana e, por isso, é preciso levar RG  – com 10 anos ou menos desde a data de emissão – ou passaporte) e dá também um vale drink e um vale U$5,00 para jogar no Cassino.

O vale Drink dá direito a um suco ou refrigerante ou água, mas o meu, por sorte, dava direito também a uma cerveja nacional. Não pensei meia vez, rs. Já o vale de U$5,00 só pode ser resgatado se você comprar U$10,00 em fichas. Fizemos isso para brincar um pouco e escolhemos os caça-níqueis. Pessoalmente amo muito Cassino, mas até que eu me diverti com minha cervejinha na mão, pulando de uma máquina para outra. Lá também existem mesas de poker, roletas, dados, blackjack e uma porção de jogos que eu não entendo como funcionam. Acabou que trocamos parte das fichas de volta e nem gastamos muito dinheiro. Diria que no total a noite me custou U$5,00. Nada mal, né?

Lá também não pode tirar foto, como em todo cassino. Restou tirar uma foto na parte de fora, quando estávamos voltando.

O Cassino aceita dólares, pesos e real. Mas a moeda com que você comprou as fichas é a moeda que você vai receber de volta. E fique esperto com os caixas. Não sei se foram atrapalhados ou safadinhos, mas quase me deram U$5,00 a menos do que eu havia pago em fichas. Na verdade lá eles nem usam fichas mesmo, mas sim uma espécie de voucher que você insere na máquina. Na hora de trocar de caça-níquel você imprime um novo voucher com o valor que restou.

Eu li coisas contraditórias sobre Puerto Iguazu…tem que ache que vale a visita e tem quem ache perda de tempo. Não explorei o suficiente para bater o martelo, mas acho válido sim tirar uma noite para jantar por lá e passar no cassino.

Fui e postei – Foz do Iguaçu 4 / Compras no Paraguai

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Voltando com o relato da minha viagem à Foz do Iguaçu no mês passado, chegou a hora de falar de comprinhas.

Foz do Iguaçu faz fronteira com Ciudad del Leste, no Paraguai, o que faz com que valha a pena guardar um dia (e alguns dinheiros) para explorar o local. Confesso que fiquei um pouco receosa de ir para lá pois tinha a impressão de ser perigosa, suja e desorganizada. E até que é, mas para quem já enfrentou a 25 de março no final de semana ou perto do natal, a coisa não é tão assustadora assim.

Como ir

Você pode ir de ônibus de linha, táxi, mototáxi, a pé (se você já estiver do lado da fronteiro, claro) ou pagar um transfer de alguma agência de turismo. Por uma questão de segurança, eu e a Sô achamos melhor essa última opção. Uma amiga da mãe dela tinha dado o contato do Dorival, da Tríplice Tour e logo no primeiro dia de viagem ligamos para ele de manhã cedo e uma hora depois estávamos indo para o Paraguai. O valor desse transfer é de R$30,00 por pessoa e eles pegam você no seu hotel, atravessam a fronteira e deixam a van parada no Shopping del Este. Assim, você pode ir comprando e deixando as coisas na van, o que é ótimo. O retorno é o único porém, pois tivemos que voltar às 15h e acabamos tendo que correr e não vimos tudo que queríamos. Por outro lado, esse retorno mais cedo evita dores de cabeça pois dizem que a Ponte da Amizade fica bem cheia no fim do dia.

Na Ponte da Amizade, chegando no Paraguai.

O que levar

Praticamente nada! Sua identidade ou passaporte (imprescindível para atravessar a fronteira), dinheiro e cartão está ótimo. Eu levei também meu celular, mas mais porque ele é pequeno e de pobre, rs. Colocamos essas coisas naqueles porta-dinheiros de usar embaixo da roupa (a Sô me emprestou um e achei incrível) e ficamos com as mãos livres e não passamos preocupação quanto a furtos. Inclusive por isso não tem muita foto de lá…quase ninguém leva máquina e nem fica parado no meio da rua tirando foto com o celular.

Câmbio

Trocar dinheiro não é necessário se você não quiser. Todos os lugares aceitam reais e dólares. Eu paguei quase tudo com nossa moeda mesmo e em cash, mas eu peguei apenas coisas menores e baratinhas. Quem quer gastar mais deve levar dólar, por causa do câmbio que eles praticam lá em relação ao real. É melhor evitar cartão por causa das taxas internacionais e também por segurança.

Que dia ir

No começo da semana é melhor pois a partir de quarta-feira os sacoleiros enchem a cidade. Fomos em uma terça (aproveitamos que o tempo estava meio nublado) e achamos ótimo. Não estava tão cheio e não tivemos nenhum problema ou susto. Bom, sujo sempre é, mas existem lojas e shoppings que são verdadeiros oásis e nós ficamos mais por essas.

Portunhol? No!

Quase todo mundo lá fala português praticamente fluente. Não precisamos soltar uma palavra sequer em espanhol.

Cota

A cota é na verdade bem baixa: U$300,00 a cada 30 dias. Lógico que tem muita coisa lá que ultrapassa isso e é comum as pessoas já sairem usando seus aparelhos para não serem paradas na aduana. Realmente pode não acontecer (não aconteceu com a gente), mas se acontecer você deve pagar 50% do valor excedente. Além disso, ao pegar seu voo de volta para São Paulo (ou a sua cidade natal) você passa pela Receita Federal brasileira, mesmo já tendo passado pela aduana na Ponte da Amizade. Logo, pode pagar ali também uma multa caso eles impliquem com suas compras.

O que vale a pena comprar?

Besteirinhas como bijus, lenços, maquiagem e alguns cosméticos valem bem a pena. Eletrônicos eu não achei que valem tanto. Câmera fotográfica, por exemplo, não está muito diferente do que comprar uma na Santa Efigênia (para quem mora em São Paulo). O iPhone 4S achei bom o preço até (por volta de U$700). O fato é que eu já estava com uma viagem marcada para os Estados Unidos e, nesse caso, realmente nenhum eletrônico vale a pena. Tenha isso em mente caso sua situação seja parecida.

É original?

Existem sim muitas lojas com coisas falsificadas, mas em alguns locais específicos os produtos são todos originais. Vimos no Diário Radical, blog da minha amiga Monique, um mapa feito pelas meninas do Paraguai Pink e resolvemos seguí-lo. De qualquer forma, o guia Gustavo da Tríplice Tour, nos apontou as melhores lojas e nos alertou para desconfiar de diferenças muito bruscas de preço.

Uma das coisas que você precisa mais tomar cuidado ao comprar eletrônicos é com os chamados aparelhos refurbished. Isso significa que eles são originais sim, mas foram devolvidos à fabrica com problema, após já terem sido vendidos uma vez. A fábrica arruma e põe para vender de novo, mas se ele já deu problema uma vez, a chance de dar de novo é grande e o pior, a garantia deles normalmente é bem menor ou nem existe. Ou seja, não valem muito a pena.

Lojas

Mapa do Blog Paraguai Pink que seguimos para buscar as melhores lojas e não nos perdemos na bagunça.

Deste mapa, os lugares que visitamos foram:

1. Shopping del Este

Essse shopping é onde as vans de turismo costumam parar e ele fica bem perto da entrada da cidade. Ele é muito bom: limpo, organizado, com atendentes brasileiros, possui uma lanchonete, caixa eletrônico (lembrando que você paga uma taxa de saque internacional) e lojas com produtos originais. Você acaba já conseguindo resolver boa parte da vida nele, se quiser. Lá fica a Matrix, ótima loja de eletrônicos…não são os mais baratos, mas são originais, possuem garantia e, se você quiser, eles até entregam o produto no seu hotel. Também gostamos muito de uma loja de produtos para casa e de um quiosque de cosméticos que encontramos por lá.

2. SAX

A SAX é uma loja bem sofisticada, com diversas marcas famosas e produtos originais. Valeu a pena ver perfumes por lá, mas as roupas, óculos e afins não são tão baratos (ainda sim, mais baratos que em São Paulo).

3. S.A. Shop

Essa foi a loja onde mais fizemos a festa. Lá tudo é muito baratinho: lenços, bijus, caderninhos…tem um pouco de tudo, nada de marca. Compramos óculos escuros a U$0,75 (pretendo trocar as lentes dele, claro…o olho deve cair se usar as que estão na armação hoje), caixinhas lindas de óculos a U$2,00…enfim muita besteirinha baratinha.

6. Shopping Americana

Esse shopping tem muita loja com coisas de casa que gostamos de ver, mas acabamos não levando nada.

7. Bonita Kim

Confesso que não lembro tanto desse shopping. Nesse momento já estávamos meio preocupadas com o horário e aí tudo começa a parecer igual: lojas para casa, perfumarias, bolsas…As coisas se repetem bastante por lá.

8. Casa China

Fui com uma super expectativa para essa loja, pois amo coisas de casa e, sim, até tinham umas coisas bacanas por lá, mas nada absurdamente barato ou diferente. Talvez tenha ficado com essa impressão pois já estava com os EUA em mente e sabia que qualquer um dos utensílios que eu vi lá com certeza vão valer mais a pena serem comprados em Orlando. Um “destaque” dessa loja é o tamanho da saia das vendedoras: minúsculo! Todas as vendedoras usam sainhas que mal cobrem o bumbum e, pensando que isso é uma loja de casa que deve atrair mais mulheres que homens, só consigo imaginar que o motivo disso só pode ser um: chefe tarado. rs. Me lembrou os Cafés con Piernas de Santiago.

11. Monalisa

Esse é um dos shoppings mais famosos por lá. Li vários blogs falando que era visita obrigatória e em Foz existem vários outdoors chamando para o local. Ele é um pouco mais distante da entrada de Ciudad del Este, mas mesmo com o tempo apertado arrestei a Sô pra lá, pois achei que valeria muito a pena baseado no que havíamos lido. O fato é que lá é um shopping para quem quer comprar objetos de marca. Ou seja, é mais econômico que comprar em sua própria cidade, mas não é pechincha. E como esse não era nosso foco, acabamos dando uma volta rápida e saindo de mãos abanando. Então fica a dica: só vá se realmente estiver atrás de marcas originais e objetos mais sofisticados. Se quiser besteirinha, não perca tempo subindo até lá, a não ser que queria almoçar em um ambiente mais sofisticado…tem até um restaurante japonês lá e um pianista entretendo os compradores.

Ambulantes

Além disso demos uma olhada em algumas das barraquinhas da rua sabendo, lógico, que os produtos são mais podrinhos. A Sô chegou a comprar uma bolsa bem bonita e vimos conjuntos fofos de lingerie por R$10,00. Eu cheguei a ver um casaco bonito numa barraca, mas ele estava manchado então deixei pra lá. Ah, não se deixe levar pelos pacotes baratinhos de meia que vendem na rua: nosso guia nos disse que elas mal duram uma usada, rs.

Minhas compras

No final das contas, confesso que gastei mais do que eu achava que ia gastar, rs. Mesmo ficando nos itens mais baratos (acho que o item mais caro que eu comprei foi uma bolsa grande amarela por U$20,00), acabei gastando cerca de R$350,00.

Minhas compras: lenços, bolsas, cosméticos, polainas e bijus.

Das coisas que eu comprei, acho que meus itens preferidos fora as capinhas de óculos que custaram menos de U$2,00 e uma bolsa tipo carteira que já estreei lá mesmo e que custou U$11,00. Todos comprados na S.A. Shop.

Capinhas para óculos de grau e escuros.

Bolsa tipo carteira. Também veio com uma alça metálica removível.

Almoço

Não tivemos dificuldade de encontrar coisa boa pra comer lá. Acabamos comendo no Shopping del Este mesmo (comi um tostex e uma coca e paguei R$12,00), mas li que na SAX existe um belo bistrô (que deve ser mais caro, claro) e, como falei aí em cima, a Monalisa também possui belos restaurantes.

Café do Shopping del Este: simples mas limpinho.

Bom, a conclusão é que eu indico sim uma passada no Paraguai para compras, mas faça isso com algum planejamento, sabendo o que você quer comprar e pesquisando onde achar aquilo que busca. Assim você evita confusão, assédio e dor de cabeça. O importante é ser paciente e lembrar que você está viajando, curtindo…e claro, em qualquer lugar do mundo, toda atenção é pouca.

Fui e postei – Foz do Iguaçu 3 / Cataratas do lado argentino

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Depois de conhecer o lado brasileiro das Cataratas, fomos para ver o lado argentino.

Transporte e ingresso

Ao perguntar se valia a pena fazer o mesmo esquema do dia anterior (ir de ônibus de linha ao invés de fechar um transfer) ficamos na dúvida pois a menina que vendia pacotes no hotel disse que teríamos que pegar um ônibus, descer na Aduana para mostrar nosso RG, e depois esperar outro ônibus para poder seguir em frente. Mesmo morrendo de medo de perdermos tempo demais, a diferença de valores nos fez arriscar mais uma vez: o transfer custava R$65,00 enquanto o ônibus de linha custava R$4,00. Além disso, estávamos com ideia de jantar na Argentina e se tivéssemos hora para voltar isso não seria possível. O ônibus chama Puerto Iguazu e passa na famosa Av. Juscelino Kubitschek. De fato ele demorou para passar, mas a supresa positiva foi que, na Aduana, ele não segue em frente. Ele para para as pessoas mostrarem seus documentos (Só vale o RG ou o Passaporte hein? Nada de carteira de motorista ou afins) e espera todo mundo lá fora. Assim não tivemos que esperar o próximo passar como nos havia sido informado.

Ônibus de linha que faz o trajeto entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu. Simplérrimo mas vale a economia.

O ponto final dele é uma espécie de rodoviária e lá tínhamos que comprar mais um ônibus que nos levaria até o Parque. Em real ele custava R$25,00 por pessoa (ida e volta), mas quem trocou dinheiro no Brasil acaba pagando mais barato se comprar a passagem em Peso, por conta do câmbio. Isso porque os lugares que aceitam real fazem a cotação de R$0,50. Mas no Brasil nós pagamos bem mais barato: R$00,37. O problema é que trocamos pouco e acabamos perdendo a chance de dar essa economizada.

Então minha dica é pegar pelo menos uns 150 Pesos ainda no Brasil, visto que a entrada no parque foi 90 Pesos, o almoço foi uns 40 e você ainda tem esse bus e talvez queira comprar lembrancinhas.

Ah, o último horário de saída do ônibus que te leva da rodoviária de volta para o Brasil é 19h, então caso escolha essa opção, fique atento.

O Parque Nacional Iguazu

O lado Argentino requer mais tempo do que o brasileiro para ser visitado, por isso reserve um dia só para ele. Ao entrar no parque você nota que ele tem um boa estrutura já que logo de cara você encontra lojinhas, bebedouro, banheiros e afins.

O principal meio de locomoção no parque argentino é um trenzinho que para próximo à entrada das principais atrações. O trenzinho é simpático, todo aberto e comporta bastante gente, mas logo de cara você pega uma raivinha dele. Isso porque você é obrigado a descer na primeira estação, mesmo que queria seguir para a garganta do Diabo que é a próxima estação. Sim, eles fazem você descer, entrar em uma fila e pegar outro trem no mesmo lugar. Isso debaixo de uma cobertura que deixa o lugar parecendo uma estufa. Bom, lá se vai pelo menos meia hora do seu dia e boa sorte…porque se estiver muito cheio e você não conseguir embarcar no primeiro trem que aparecer, lá se vai 1 hora, já que os trenzinhos só aparecem a cada 30 minutos. E a única coisa que você tem a fazer é respirar fundo, observar os quatis roubando comida dos turistas na lanchonete que tem na frente e repetir o mantra: estou de férias e nada vai tirar o meu humor!

Eu e Sô no trenzinho, ainda antes de descobrir que teríamos que descer, pegar uma fila, esperar meia hora e voltar para um trem igualzinho.

Fomos logo até o final do parque ver a Garganta do Diabo, uma das mais fortes e famosas quedas. É preciso andar cerca de 2,8 km para chegar até lá, mas isso é feito por uma passarela que tem fácil acesso e que possui alguns pontos de parada para descanso, inclusive áreas com sombra e bancos. Assim, até idosos conseguem fazer a travessia.

Um dos pontos de descanso na passarela que leva até a Garganta do Diabo.

No meio do caminho uma surpresa…no rio que passa abaixo da passarela um peixe enorme nadava contra a correnteza, ficando parado logo abaixo da passarela. Em volta dele estavam várias moedinhas que devem ter sido jogada por turistas. Mesmo sem saber o que significava aquilo eu e a Sô não tivemos dúvida: jogamos uma moedinha e fizemos um pedido. Tentei encontrar alguma história na internet a respeito disso mas não achei nada.

Local onde paramos para fazer um pedido. Apelidamos o peixe que fica lá de Guardião dos Desejos.

Depois voltamos e almoçamos na estação central. Achamos as coisas caras. Duas empanadas e um refrigerante, por exemplo, saíram 40 pesos. E essa era a opção mais barata. Com o peso que trocamos a R$00,37, o pedido ficou em R$14,80, mas se você fosse pagar em real, pagaria R$20,00. Se quiser fugir das besteirinhas, piorou: o restaurante era self service e custava 120 pesos por pessoa. Sim, quase R$45.00 se você tivesse trocado dinheiro no Brasil.

Depois desse almocinho superfaturado fizemos a trilha superior e não existe muito o que dizer. Você vai andar bastante e ver as cataratas de muitos ângulos diferentes. Arco-íris e borboletas são vistos por todo o percurso, logo se prepare para muitas fotos. Elas não exprimem tão perfeitamente a beleza do lugar, mas é uma lembrança que você vai querer guardar.

Parte da trilha inferior, vista desde a trilha superior.

Por fim, pegamos a trilha inferior e chegamos no ponto que mais estávamos esperando: um mirador que te deixa de cara com uma das quedas d’água, te molha todinho e é a melhor parte do passeio.

Não é preciso levar uma troca de roupa, mas é legal ter uma toalha na mochila. Se estiver calor, você se seca naturalmente no caminho de volta.

Na volta, ao invés de irmos até a rodoviária, pedimos para o motorista parar no ponto que existe próximo ao shopping Punto Iguazu, que fica logo na entrada da cidade. Fizemos umas comprinhas por lá (inclusive em uma loja argentina de bijus e acessórios que eu amo, a Isadora) e fomos jantar em um restaurante que ficava por lá mesmo, o Frawen’s. Comida deliciosa e super bem servida. Ah, o shoppinzinho, que é em estilo Open Mall, possui wi-fi grátis.

O Open Mall Punto Iguazu.

Resolvemos passar no Free Shop antes de voltar ao Brasil e fomos a pé mesmo, especialmente porque não tinha mais bus passando aquela hora. Andamos por uns 20 minutos na lateral da rodovia (as loucas), cruzamos a Aduana a pé sem problemas (é preciso mostrar o RG novamente) e lá estávamos nós. Aí não teve jeito: tivemos que pagar absurdos R$50,00 por um táxi que nos levasse de volta ao hotel. Ainda naquela noite voltamos à Puerto Iguazu para irmos no Cassino, mas isso fica para outro post.

É difícil escolher um dos lados (Brasil x Argentina) como mais bonito, mas talvez pela quantidade de paisagens belas, eu teria que ficar com os hermanos. Mas, repito: não deixe de visitar os dois lados. Ambos valem muito a pena e sua experiência fica muito mais completa.

Fui e postei – Foz do Iguaçu 2 / Parque das Aves e Cataratas

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Ir para Foz do Iguaçu e não visitar as famosas Cataras do Iguaçu, é o mesmo que não ir, fato. No próprio hotel, dependendo de onde você ficar hospedado, é possível comprar passeios e transfers para os dois lados deste que é considerado um Patrimônio Natural da Humanidade e uma das 7 Maravilhas da Natureza. E por dois lados leia-se o lado brasileiro, que fica em Foz do Iguaçu mesmo, e o lado argentino que fica em uma cidade chamada Puerto Iguazu, que faz fronteira com Foz.

Fomos tirar algumas dúvidas com a menina que vendia esses passeios no nosso hotel (falei dele aqui) e ela nos disse que era possível em um mesmo dia visitar o Parque das Aves e o Parque Nacional do Iguaçu, o lado brasileiro das cataratas. Confesso que ainda não tinha certeza se faria o Parque das Aves, mas como não é caro para entrar e sobraria tempo, resolvemos conhecer. Ele fica quase em frente ao Parque Nacional, o que facilita bastante a vida dos turistas que querem fazer os dois. Realmente é tranquilo conhecer os dois parques no mesmo dia, a não ser que você queira fazer todos os passeios pagos no Parque Nacional, que eu vou explicar mais para a frente.

Transporte

Esse foi o pulo do gato da viagem. A fez uma bela pesquisa em blogs e, em um deles, pegou uma dica de ouro: esquecer o transporte oferecido nos hotéis e procurar o próprio ônibus local para chegar até o parque.

Perguntamos no hotel onde poderíamos pegar o ônibus de linha e havia um ponto na Av. Juscelino Kubitschek, ou seja, a apenas duas quadras de onde estávamos hospedadas. O ônibus é o mesmo que passa no Aeroporto e chama-se Parque Nacional / Aeroporto. Ele passa de 20 em 20 minutos e o ponto final dele é na porta do Parque Nacional…impossível errar. Na volta é só pegá-lo no mesmo lugar e perguntar ao cobrador onde descer. Agora a parte mais feliz da história: ele custa R$2,65. Ou seja, somando ida e volta gastamos R$5,30. Se tivéssemos optado pelo transfer do hotel, gastaríamos, cada uma, R$45,00!!

Ou seja, não pense meia vez.

Parque das Aves

Resolvemos passar nele antes pois sabíamos que iríamos sair cansadas e molhadas das cataratas e por ele ser um passeio mais curto. Em uma hora e meia é possível visitar tudo com tranquilidade.

Valor: R$19,00 (Idosos e estudantes com carteirinha pagam meia. O valor para entrageiros é diferente.)

O parque das aves nada mais é do que um grande passeio em meio a árvores onde se encontram diversas espécies de pássaros, alguns répteis e também muitas borboletas. Em alguns pontos do local é possível entrar no viveiro dos pássaros e chegar pertinho deles, especialmente do Tucano que é um bichinho muito amostrado que não tem medo nenhum de chegar perto dos turistas. Eu e a Sô é que tivemos medo deles, rs. As aves não fizeram nada, claro, mas as paulistanas aqui não estão acostumadas com a vida selvagem, hehe.

O que pouca gente sabe é que o Parque das Aves é uma iniciativa privada de um casal de alemães. O local é de fácil acesso e tem uma boa estrutura. No final você pode tirar foto com uma arara no braço (não paga nada por isso, mas você pode deixar uns trocados para o garoto que cuida da ave) e com uma jibóia, mas nós dispensamos essa última, rs.

Na entrada do parque eles dão um mapa, mas a trilha e as placas fazem com que você consiga seguir o caminho sem precisar dele. Esse passeio é legal para começar de forma light, tirar boas fotos e ver aves lindas. Além disso, o local possui uma lojinha com lembrancinhas de viagem e um espaço para almoçar ouvindo músicos tocando musiquinhas gostosinhas. Acabamos comendo por lá mesmo, assim, quando chegássemos no Parque Nacional, poderíamos nos concentrar apenas nas Cataratas. Gostamos muito do lugar mas, se você tiver que cortar alguma coisa do seu itinerário, o Parque das Aves é dispensável.

Parque Nacional do Iguaçu

A estrutura do parque é ótima e não é a toa que você encontra todo tipo de visitantes: jovens, idosos, crianças (inclusive em excursões escolares) e até pais com bebês.

Valor: R$24,60 para brasileiros. (Não inclui alguns passeios internos. Estrangeiros pagam outro valor)

Para chegar próximo às quedas é preciso andar, mas o caminho todo é feio em passarelas de cimento. Nada de trilhas difíceis em meio à mata. O maior cuidado que você tem que tomar são com os Quatis, bichinhos lindinhos, mas que roubam comida dos turistas e podem morder e passar raiva. Não tente passar a mão neles, não os alimente, não carregue saquinhos e cuidado com bebidas e comidas. Eles são ágeis e dão susto em vários turistas.

Quati: bonitinho mas ordinário.

Assim que você entra no parque um ônibus espera pelos turistas. Esse bus está incluso no ingresso e para em três pontos do parque.

Trilha do poço preto

A primeira parada é um passeio pago e trata-se de uma trilha de 9 km que pode ser feita a pé, de bicicleta ou de carro elétrico e que termina com um passeio de barco pelo Rio Iguaçu. O passeio leva em torno de 4 horas e precisa ser agendado com um dia de antecedência. Valor: R$ 135,00 (Crianças e Idosos pagam R$67,50).

Nós não fizemos esse passeio, então continuamos no ônibus e seguimos em frente para a próxima parada.

Macuco Safari

A segunda parada também é um passeio pago a parte, mas é que o todos vão dizer: você tem que fazê-lo. O Macuco Safari é o famoso passeio de barco que passa pertinho de uma das quedas d’água das cataratas, deixando todo mundo ensopado. Nós íamos fazer esse passeio, mas como sabíamos que nos molharíamos e teríamos que trocar de roupa, carregar as coisas molhadas na mochila e tal, resolvemos ir primeiro para a terceira parada e depois retornar.

Quando voltamos, estávamos ansiosas para ver logo qual era a do famoso Macuco Safari. Depois de andar em um carro elétrico pela mata e caminhar um pouco em uma trilha, nós chegamos ao ponto de embarque. Quem quiser pode continuar no carro e evitar a caminhada, mas ela é leve e só quem tem mobilidade reduzida acaba optando por não fazê-la.

Carro elétrico que transporta os turistas. No caminho existem duas pausas para a guia explicar (em português, espanhol e inglês) algumas particularidades da fauna do lugar.

Antes de embarcar colocamos nossas mochilas em um porta-volumes que custa R$5,00, vestimos nossas capuchas e coletes salva-vidas e lá fomos, rumo à muita água.

Pertinho de uma das quedas. O barco chega ainda mais próximo, molhando todo mundo e fazendo a alegria dos turistas.

Nós ficamos bem na frente, onde nem banco tem. Esse é o lugar que mais molha, mas é também o mais legal! Durante a aproximação você toma muito vento na cara e fica impressionado pela força do motor do bote e destreza do piloto, pois nesse momento você está indo contra a correnteza, que é super forte. Mas chegamos lá sem susto. Pausa para fotos, tiradas pelos próprios profissionais do bote que levam uma câmera especial que também filma. No final você pode comprar as fotos e o vídeo por preços bem absurdos. Como quase ninguém tem máquina a prova d’água, eles devem vender bem até, mas a Sô levou a capa a prova d’água dela e nós levamos nossa própria máquina digital. As fotos saem respingadas, claro, mas é muito legal ter uma memória de um passeio tão legal! O importante é que a máquina saiu inteira e nós temos fotos do momento.

Nos preparando para a aproximação. Mas, antes, pausa para a foto.

Chegando perto…

Chegou. Impossível não se molhar, impossível não curtir.

Macuco Safari, o passeio que todo mundo devia fazer.

Quando o barco passa a poucos centímetros de uma das quedas é muito emocionante. Você se molha todo e esquece de qualquer outra coisa que não seja aquela maravilha da natureza. Todo mundo só consegue gritar, dar risada e olhar para cima, para a queda d’água. O passeio dura em torno de 20 minutos, mas vale muito…inclusive o preço salgado. E não precisa ter medo, vimos crianças e idosos fazendo o Macuco Safari sem problemas.

Valor: R$ 140,00. (No hotel pegamos um descontinho e pagamos R$135,00. Idosos e crianças pagam R$70,00.)

Dica: Leve uma toalha e uma troca de roupa completa pois mesmo com a capucha, você sai completamente encharcado. Na volta, do lado dos guarda-volumes, existe um banheiro com local para você se secar e se trocar.

Dica 2: Quando visitamos o lado argentino vimos que lá existe um passeio semelhante, mas feito em uma queda d’água um pouco mais alta e mais forte. Um guia local nos disse que é mais legal fazer o passeio do lado argentino. Caso queira testar a dica, depois conte como foi. ;)

– Trilha das Cataratas

Esse é a única parada que está inclusa no seu ingresso. Basta descer do bus, seguir a trilha de 1.200 metros (toda asfaltada, fácil de caminhar) e ir se aproximando das Cataratas. Durante a caminhada é possível parar em vários pontos para tirar fotos das quedas a distância. Próximo às cataratas existem três níveis de passarela para observação. Você chega pela do meio e pode pegar um elevador para chegar até a mais alta e/ou descer a pé até a mais baixa. A vista das mais altas é incrível, mas essa mais baixa é a mais legal pois é nela que você se molha, já que a força da água batendo no rio faz com que se crie uma garoa quase constante e deliciosa de tomar. Por isso é melhor fazer a passarela do meio e a mais alta primeiro, para depois se molhar sem medo na passarela mais baixa.

Primeira vista das cataratas.

Vista da passarela do meio

A passarela de baixo (a mais legal) vista da passarela do meio.

As cataratas vistas da passarela mais alta.

Nessa passarela mais baixa, muitos turistas vestiram suas capuchas e saíram correndo para fugir da água, mas esse foi um dos momentos mais emocionantes para mim e para Sô. Nós simplesmente abrimos os braços, fechamos os olhos e lavamos a alma nas águas do Rio Iguaçu.

Esqueça a capucha e se molhe mesmo.

Vista da passarela mais baixa

Depois disso nós fomos andando até o Espaço Porto Canoas onde existem lojinhas de presentes, praça de alimentação e até um ambulatório. De lá também sai o ônibus que retorna à entrada do parque, lembrando que nós paramos no Macuco Safari, pois o fizemos na volta e, de fato, essa foi uma ótima decisão.

No Parque Nacional ainda é possível fazer outros passeios como rafting, voo de helicóptero, arvorismo e mais. No site você pode se informar melhor a respeito,

O passeio foi incrível e nós sentimos que começamos com o pé direito. No dia seguinte iríamos para o lado argentino e já adianto: não dá para escolher. O ideal é fazer os dois e ponto final. Quanto à ordem, não mudaria…faria mesmo primeiro Brasil e depois Argentina.

No próximo post vou falar sobre Puerto Iguazu e o lado hermano das Cataratas.

ATENÇÃO – Fique esperto com o seu celular. Eu tenho Claro e, para minha surpresa, chegando no Parque Nacional, meu celular entrou em Roaming internacional. Ou seja, para minha operadora, eu estava em terras argentinas e não no Brasil. Isso significa que se eu fizesse qualquer ligação ou usasse meu 3G eu ia pagar taxas absurdas pelo serviço. Mais que isso, se eu sequer estivesse com meus dados de segundo plano ativados, eu já traria uma bela dívida, mesmo sem ter deixado o país. Já pensou a dor de cabeça? Por sorte, assim que cheguei em Foz eu já desabilitei os dados secundários (que são cobrados por minuto mesmo que você não use o 3G) e não tive problema. Mas é bom ficar muito atento. Caso não saiba como desabilitar essa opção no seu celular, ligue para sua operadora antes de viajar.

Fui e postei – Foz do Iguaçu 1 / Voos e hotel

Padrão

Há tempos tenho pensado em abrir uma categoria de viagens no blog. Inspirada pela minha última viagem e pelos relatos da SôSô, minha companheira no meu destino mais recente, resolvi colocar a ideia em prática de uma vez por todas. Então, eis a nova categoria do blog: Fui e Postei. :)

Primeiro destino: Foz do Iguaçu. 

Vou dividir a viagem em vários posts, senão ele não terá fim. Nesse primeiro vou dar as informações gerais como voos, hospedagem, etc.

Porque Foz?

A Sô ia ter só uma semaninha de férias e estava buscando alguém para viajar com ela. Como estou planejando uma viagem para os EUA, achei que não ia dar para eu ir, apesar da disponibilidade de tempo. Mas, chegamos ao acordo de que se encontrássemos um local com preço amigo, eu topava embarcar. Nunca tinha tido vontade de ir para Foz do Iguaçu e nem sabia direito o que tinha lá além das cataratas, mas o valor acessível e a saudade que eu estava de viajar me convenceram a aceitar a sugestão da Sô e lá fomos nós.

Pacote ou por conta?

Nós pesquisamos tanto pacotes no Decolar, Submarino e CVC quanto o preço solto de passagem e hospedagem. O pacote ficava um pouco mais barato, mas o fator mais decisivo na nossa escolha foi mesmo o hotel. Depois de lermos várias avaliações no Trip Advisor, achamos que o Pietro Angelo Hotel tinha o melhor custo/benefício. Porém, ao ligarmos lá o hotel não tinha mais vagas para o cliente final. Ou seja, só conseguiríamos ficar lá se fechássemos um pacote. O do Decolar estava um pouco mais barato, então essa foi nossa escolha.

Passagem (com taxas) + hospedagem com café da manhã = R$ 723,21 por pessoa.

Achei que ficou um preço bem bacana.

Voos

Os pacotes mais baratos apresentavam voos da Gol com conexão. Para ir direto teríamos que pagar quase R$300 a mais, o que nos fez respirar fundo e encarar dois voos tanto na ida quanto na volta, mesmo sendo uma distância curta entre São Paulo e Foz do Iguaçu. Nos dois casos a conexão foi em Curitiba. Na ida foi simples, esperamos em torno de uma hora, mas na volta tivermos que aguentar três horas de aeroporto. O que não se faz por uma economia, né?

Na ida o primeiro voo foi tranquilo, mas a perna entre Curitiba e Foz foi bem chatinha, com uma turbulência não muito forte, mas constante. Além disso, os voos atrasaram. Na volta, saímos no horário nas duas pernas e não tivemos quase turbulência nenhuma. Ufa.

O serviço de bordo foi simplérrimo: refrigerante, suco ou água e um pacote de salgadinho. Detalhe: o tal salgadinho foi servido em todos os quatro voos. Isso foi bem ruizinho.

Eu, Sô e a única opção de alimentação da Gol em 4 voos.

Transfer

Chegando no pequeníssimo aeroporto de Foz, você procura o balcão que fica próximo a porta de saída e pede uma ficha de táxi. Saia para a parte de fora do aeroporto e entre na fila que se forma instantaneamente para entrar nos táxis que, por sua vez, também fazem uma fila. Mas isso é rápido pois tem muito carro a espera. Assim que parar, o taxista vai perguntar pela sua fichinha, então nem adianta você tentar passar reto para pegar um táxi lá fora, para baratear pois nós fizemos isso e tivemos que voltar para pegar a tal ficha no balcão.

Para o centro de Foz o preço é R$45,00 e pagamento pode ser feito no cartão no próprio balcão, ou em dinheiro ao motorista. A volta deu o mesmo valor. Para quem está com pouca bagagem e muita vontade de economizar, existe um ônibus de linha que passa na frente do aeroporto e vai para o centro de Foz, o mesmo que pegamos para ir ao parque nacional. Ele demora uns 20 minutos para passar, custa R$2,65 e chama-se Parque Nacional (Aeroporto). Clique aqui para ver o itinerário do ônibus e conferir se passa próximo ao seu hotel.

Hotel

Localização

Como comentei lá em cima, depois de ler muuuitas avaliações de outros viajantes, escolhemos o Pietro Angelo Hotel. Para começar, é importante decidir se você quer ficar próximo às cataratas, ou próximo ao centro de Foz. Nós preferimos o centro, pois ficar perto das cataratas significa depender de táxi ou carro para qualquer coisa que se queira fazer, pois os hotéis ficam todos na beira da estrada que termina na porta do Parque Nacional. Como queríamos jantar fora, poder bater perna e não tínhamos intenção de alugar carro, escolhemos ficar próximas do centro. Essa escolha foi ótima e eu definitivamente recomendo. O ideal é ficar perto das Avenidas Brasil e Juscelino Kubitschek que são as mais movimentadas. Para sair a noite ainda tivemos que usar táxi, mas a corrida não saía mais do que R$7,00.

Quarto

O hotel nos surpreendeu, já que o site não tem muitas fotos e a entrada e o lobby são super simples. Mas chegando no quarto tivemos uma ótima surpresa: recém reformado, o ambiente tinha frigobar, TV de LED de 32′, armário, ar condicionado e até cofre, embora não o tenhamos usado (não ficou claro se era pago ou não o uso do cofre). O chuveiro tinha boa pressão e temperatura, embora às vezes demorasse um pouco para esquentar e, além disso, o banheiro tinha secador. O chão é de azulejo e, tirando o papel de parede que ficava atrás das camas, a decoração é agradável. As toalhas eram trocadas todos os dias e o quarto estava sempre arrumado quando voltávamos. Ainda por cima demos a sorte de descolar um quarto triplo, o que significa que tínhamos, além de uma cama de solteiro, também uma de casal. Revezamos a regalia, assim cada menina pôde aproveitar um pouco a chance de se esticar.

Café da manhã

Eu achei o café da manhã uma surpresa a parte. Quem está acostumado a ficar em hostel ou hotel 3 estrelas (#classemédiasofre) como é o caso do Pietro Angelo, sabe que o café da manhã é meio fraquinho, mais para o viajante não sair de estômago vazio. Mas confesso que fazia tempo que não via uma mesa tão completa de café da manhã. Pães, bolos, salsinha no molho, ovo mexido, empada, torta, biscoitos, iogurte, vários tipos de cereais, café, chá, leite frio e quente, água, suco, manteiga, geléia, doce de leite, coalhada e uma coisa que faz falta em muito hotel: boas opções de frutas frescas.

A reposição era rápida e, mesmo no dia que fomos comer mais tarde, não estava faltando nada. Sempre tinha mesa disponível para sentar e nunca faltavam talheres ou copos. Além disso, os hóspedes tem a disposição uma torradeira, coisa que eu gosto muito, mas quase nunca acho por aí. Realmente, achei muito completo, fresquinho e gostoso o café da manhã do Pietro Angelo.

Equipe e serviços

Todo mundo com quem tivemos contato no hotel foi super atencioso e educado. O local possui piscina e estacionamento e, atravessando a área externa existe um restaurante simples que não experimentamos, mas ouvimos falar que tem uma comida gostosinha. Uma noite decidimos tomar vinho e o atendente da recepção sugeriu procurarmos no próprio restaurante. Uma garrafa de vinho branco geladinha custou R$20,00! Já abriram a garrafa no ato e foi só levar para o quarto e tomar. Nhami! O preço das coisas do frigobar também parecia bem honesto, pelo menos a julgar pela água, que foi só o que consumimos: R$2,00 a garrafa de 500 ml.

O único pequeno problema foi o wi-fi. No site não está dizendo que ele é pago, mas é! Como no site não diz nada a respeito, eu reclamei com o atendente e ele prontamente nos passou uma senha sem cobrar nada por isso. A conexão era ótima e chegava a todos os pontos do hotel. Posteriormente descobrimos também que existem três computadores no primeiro andar, para uso dos hóspedes.

Passeios

Vou dividir os passeios nos próximos posts, mas eis o que fizemos nos nossos 5 dias em Foz do Iguaçu:

– Compras no Paraguai e no Free Shop da Argentina

– Parque das Aves e lado brasileiro das cataratas

– Lado argentino das cataratas

– Tour por Foz com parada na Mesquista Mulçumana, no marco das três fronteiras, na Hidrelétrica de Itaipú e no templo budista.

– Piscina e restaurantes

Ufa, e isso é só para começar! Nos próximos posts vou contar mais sobre os passeios e dicas do que fazer em Foz do Iguaçu, um lugar que eu adorei e recomendo para viajantes com budget apertado.