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Fui e Postei – Foz do Iguaçu 7 / Restaurantes e Bares

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Já demorei tanto para finalizar os posts de Foz que quase desisti desse aqui. Mas, realmente queria dar essas dicas, então vamos lá!

Foz do Iguaçu não é uma cidade exatamente badalada, mas para quem vai passar 5 noites no local é possível jantar em lugares diferentes e bacanas. A maior parte deles fica mais ou menos no mesmo lugar, o que facilita a vida do turista que já sabe para onde ir.

A Sô fez um post bem completo sobre os locais onde comemos, até com os pratos que pedimos, então recomendo uma passada por lá também!

Mas vamos aos meus locais recomendados para comer em Foz do Iguaçu. (Falei sobre o restaurante de Puerto Iguazu aqui)

Laos Lounge Bar

Esse foi definitivamente meu lugar preferido. O ambiente é uma delícia e o cardápio é cheio de coisinhas diferentes, com pegada oriental. Existem bastante opções e os preços, comparados a São Paulo, não são nada absurdos. No nosso caso o que encareceu foi termos pedido uma garrafa de vinho, que era R$54,00, mas era nossa primeira noite e nós merecíamos.

Foto by Soraia Tetamanti

Yakimeshi de Frango

Green Laos Cury Pasta

Como em vários lugares de Foz, o atendimento foi desastrado. Eles são atenciosos e tentam agradar o cliente, mas ao longo da viagem percebemos muitos atendentes confusos, errando o pedido, esquecendo coisas. No Laos o garçom anotou os dois pedidos errados, mas só admitiu ter errado um. Logo trocou só esse e tivemos que ficar com o outro. Ele foi educado e nós queríamos mais é resolver a parada, então acabamos aceitando a troca (era o mesmo prato, mas pedimos com carne e veio com frango), mas a dica é: se possível, confira bem o pedido anotado pelo garçom, mais de uma vez, onde quer que você vá.

No final das contas, tudo na paz: a comida estava deliciosa.

Site: www.laosbar.com.br
Endereço: Avenida Brasil, 1441 – Centro
85851-000 Foz do Iguaçu – PR
Telefone: (45) 3028-2930
 

Taj Bar

Essa franquia existe também em Curitiba, Vitória e Balneário Camburiú e está a pouco tempo em Foz do Iguaçu. Isso se nota, pois algumas mesas estão meio mau distribuídas, de frente para a parede ou na passagem dos garçons. Tipo de coisa que deve se acertar com um pouco mais de experiência.

Combinado Individual

De qualquer maneira, esse é outro local com ótimo ambiente e comida, ambos também inspirados no Oriente. Mas, o Taj oferece opções mais voltadas à culinária japonesa como temakis, sushis, sashimis e afins. Todos os dias da semana eles estavam com promoções que cortava pela metade o preço dos pratos japoneses e, dependendo do dia, você também podia aproveitar um double de capirinha, ou chopp, ou algum outro agrado.

Assim, comemos muito bem e barato, já que pagamos metade pela comida apenas. Eu pedi um combinado individual que era muito bem servido e estava fresquinho e gostoso. Com a bebida gastei R$31,00.

Site: www.tajbar.com.br (O Taj de Foz do Iguaçu curiosamente não aparece ainda no site da franquia)
Endereço: Rua Marechal Floriano, 799 – Centro
85851-110 Foz do Iguaçu – PR
Telefone: (45) 3523-5373
 

Rafain Chopp

Esse é um lugar muito recomendado lá. Toda vez que perguntávamos para onde ir, a pessoa primeiro perguntava se já havíamos ido no tal do Rafain Chopp então fomos lá na última noite. Esse lugar tem um ambiente mais simples se comparado com o Taj e com o Laos, mas é gostosinho também, com mesas na calçada e telões passando esportes no ambiente interno.

Caipirinha de litro. Vale a pena para quem está em 3 ou mais pessoas.

Lá a comida é gostosinha, mas na minha opinião deixou um pouco a desejar. Talvez a pegada do lugar seja mais a de porções para dividir com amigos e não a dos pratos individuais. Pedimos uma caipirinha de litro que foi um exagero. Se estiver em duas pessoas prefira o copo mesmo, pois sobrou muito! Passamos por uma situação engraçada aqui: a descrição do risoto de funghi que pedimos dizia que ele vinha com batatas noisette, mas elas nunca chegaram até nossa mesa. Quando falamos com o garçom ele nem sabia disso. Depois de mostrarmos no cardápio ele foi conferir com a cozinha e voltou dizendo que infelizmente eles estavam sem batata noisette e perguntou se queríamos batata palha no lugar. Eu perguntei se não poderiam ser fritas (muito mais próximo de uma batata noisette que batata palha, né?) e ele disse: aí complica, porque tem que fritar… ??? Em São Paulo isso jamais aconteceria, mas como nossos pratos já estavam prontos e nós no clima paz e amor das férias, resolvemos desencanar da batata. No final da noite o garçom veio pedir desculpas pelo episódio e dizer que se sentiu mau por não ter nossas batatas. Isso é engraçado de Foz: eles tentam ser prestativos, mas não o suficiente para pedir para a cozinha fritar um prato de batata, rs.

Site: www.rafainchopp.com.br
Endereço: Av. Jorge Schimmelpfeng, 450
Telefone: (45) 3523-5373
 

Chef Lopes

Esse é outro lugar muito recomendado pelo pessoal de Foz e foi onde almoçamos no nosso último dia, antes de embarcar. O esquema do almoço é comida por quilo, mas realmente é tudo muito bom. Comida gostosa, fresquinha e com opções bem diferentes. O ambiente também é legal, tranquilo e achamos o custo/benefício ótimo. O valor do quilo é mais baixo que o de um restaurante do mesmo porte em São Paulo.

Site: www.cheflopes.com.br 
Endereço: Rua Almirante Barroso, 1713 – Centro
85851-010 Foz do Iguaçu – PR
Telefone: (45) 3025-3334
 

No final das contas nós, que moramos em São Paulo, achamos a comida com preço bastante razoável em Foz do Iguaçu. Claro que gastar R$30,00 por refeição não é exatamente barato, mas ambientes assim costumam ser bem mais caros na capital paulista. Nossa tática foi gastar bem pouquinho no almoço (tem muito lugar baratinho de verdade) e relaxar no jantar.

Gostamos bastante dos ambientes e aprendemos a lidar bem com as trapalhadas do atendimento. Se por acaso você só tiver chance de visitar um desses restaurantes eu diria para ir no Laos. Achei que ele tem uma proposta mais diferente.

E com essa comilança toda, finalmente encerro os posts sobre Foz do Iguaçu! :)

Fui e Postei – Foz do Iguaçu 6 / Tour em Foz

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Depois de vistarmos o Paraguai, nos enxarcarmos no lado brasileiro das cataratas, explorarmos o lado argentino das mesmas, jantarmos e jogarmos no cassino de Puerto Iguazu, ainda tínhamos um dia livre antes de voltarmos a São Paulo. Escolhemos fazer um tour por Foz do Iguaçu e dar um pulo na hidrelétrica de Itaipu.

Se você tiver um dia sobrando eu recomendo esse tour, mas se não tiver fique tranquilo…ele não é fundamental.

Novamente fechamos o passeio com a Tríplice Tour e pagamos R$80,00 já com a entrada de Itaipu inclusa. O roteiro foi o seguinte:

– Mesquita Omar Ibn Al-Khatab

Foz do Iguaçu possui uma das maiores comunidades mulçumanas do país, por isso não é de se espantar que exista uma mesquita na cidade. A visita é rápida…você tira foto de fora, entra, tira foto de dentro (os turístas não podem percorrer o espaço interno inteiro) e é basicamente isso.

Como eu já fui para a Turquia, onde conheci a Famosa Mesquita Azul, ficou difícil me impressionar com esse templo, que é muito menor e mais simples. Mas, de qualquer forma foi gostoso relembrar minha viagem à terra dos minaretes e acho que, quem nunca esteve em uma mesquita, deve ir pelo menor uma vez para conhecer.

Mulheres precisam entrar com os cabelos e as pernas cobertas, mas eles emprestam lá mesmo uma saia e um xador e você fica assim:

Roupa que a própria mesquita te empresta. Calçados ficam pra fora.

A parte interna da mesquita.

E a parte externa.

– Itaipu Binacional

Depois seguimos para Itaipu Binacional, a gigantesca hidrelétrica. Fizemos o passeio básico que começa com um vídeo no auditório que é muito bem feito e mostra um pouco da história do local, assim como sua importância na atualidade. Depois disso você sobre em um ônibus de dois andares e, por indicação do nosso guia Dorival, corremos para pegar o banco da frente no lado direito da parte de cima do bus, o melhor lugar para tirar foto.

No ônibus um guia de Itaipú dá as informações em português, espanhol e inglês e tivemos conosco um dos caras que ajudou a construir a hidrelétrica. No fim do passeio ele até vem ao microfone contar uma história da época e eu achei bem legal essa humanização que eles criam ao trazer alguém que ajudou a erger aquele verdadeiro monumento.

A construção é tão grande que nem cabe na foto.

José Carlos, um dos trabalhadores que ajudou a construir a barragem de Itaipu.

Sô e eu no melhor lugar do ônibus.

O passeio tem dois pontos de parada e o primeiro deles foi salvador: meu cartão me memória ficou cheio bem no começo do trajeto e o extra que eu havia comprado no Paraguai não servia na minha câmera (errei o modelo). Por sorte, nesse ponto existe um quiosque multimídia que vende CD’s, pendrives e…cartões de memória! Nem me importei de pagar mais carinho por ele, pelo menos minhas fotos estavam a salvo. Pena que só aceitavam dinheiro.

O passeio todo durou cerca de uma hora e meia, mas existem outros: um que você visita alguma das partes internas do local e um noturno com show de luzes. O show de luzes ouvimos falar que é decepcionante e a visita interna, apesar de legal, é bem mais cara. De qualquer forma, como estávamos com tempo achei bacana ver a magnitude daquele lugar. É muito grandioso mesmo. Impressionante.

– Templo Budista

O Templo Budista de Foz não é muito grande, mas é bem bonito e rende boas fotos…além de uma sensação de paz. ;)

Caminhamos por entre as estátuas, entramos no templo (na parte interna é proibido fotografar) e compramos coisinhas na lojinha de souvernirs. Eu nunca tinha ido num templo budista, mesmo sempre morrendo de vontade, então gostei muito do passeio, mesmo sendo rapidinho.

– Marco das três fronteiras

A fronteira real entre Brasil, Argentina e Paraguai fica no rio que divide os países. Mas, na beira desse rio, cada país colocou um marco com suas cores e do mesmo ponto você consegue observar BR, AR e PY. Do lado tem uma lojinha de presentes e é só isso que tem pra fazer lá…mas, bem, nós tínhamos mesmo tempo de sobra.

Argentina, Brasil e Paraguai, vistos de um só lugar.

Velha foto: “estive lá”

Depois disso ainda demos mais uma passada no Free Shop e depois pegamos uma piscina. Era o último dia de viagem e estávamos mortas, então foi bom ter um dia mais tranquilo e com nada de andanças.

Repito: um tour por Foz é válido se você tiver tempo sobrando. Não se descabele para fazê-lo. Para nós o legal foi que o Dorival acabou contando várias coisas das redondezas então foi bem proveitoso.

Fui e postei – Foz do Iguaçu 4 / Compras no Paraguai

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Voltando com o relato da minha viagem à Foz do Iguaçu no mês passado, chegou a hora de falar de comprinhas.

Foz do Iguaçu faz fronteira com Ciudad del Leste, no Paraguai, o que faz com que valha a pena guardar um dia (e alguns dinheiros) para explorar o local. Confesso que fiquei um pouco receosa de ir para lá pois tinha a impressão de ser perigosa, suja e desorganizada. E até que é, mas para quem já enfrentou a 25 de março no final de semana ou perto do natal, a coisa não é tão assustadora assim.

Como ir

Você pode ir de ônibus de linha, táxi, mototáxi, a pé (se você já estiver do lado da fronteiro, claro) ou pagar um transfer de alguma agência de turismo. Por uma questão de segurança, eu e a Sô achamos melhor essa última opção. Uma amiga da mãe dela tinha dado o contato do Dorival, da Tríplice Tour e logo no primeiro dia de viagem ligamos para ele de manhã cedo e uma hora depois estávamos indo para o Paraguai. O valor desse transfer é de R$30,00 por pessoa e eles pegam você no seu hotel, atravessam a fronteira e deixam a van parada no Shopping del Este. Assim, você pode ir comprando e deixando as coisas na van, o que é ótimo. O retorno é o único porém, pois tivemos que voltar às 15h e acabamos tendo que correr e não vimos tudo que queríamos. Por outro lado, esse retorno mais cedo evita dores de cabeça pois dizem que a Ponte da Amizade fica bem cheia no fim do dia.

Na Ponte da Amizade, chegando no Paraguai.

O que levar

Praticamente nada! Sua identidade ou passaporte (imprescindível para atravessar a fronteira), dinheiro e cartão está ótimo. Eu levei também meu celular, mas mais porque ele é pequeno e de pobre, rs. Colocamos essas coisas naqueles porta-dinheiros de usar embaixo da roupa (a Sô me emprestou um e achei incrível) e ficamos com as mãos livres e não passamos preocupação quanto a furtos. Inclusive por isso não tem muita foto de lá…quase ninguém leva máquina e nem fica parado no meio da rua tirando foto com o celular.

Câmbio

Trocar dinheiro não é necessário se você não quiser. Todos os lugares aceitam reais e dólares. Eu paguei quase tudo com nossa moeda mesmo e em cash, mas eu peguei apenas coisas menores e baratinhas. Quem quer gastar mais deve levar dólar, por causa do câmbio que eles praticam lá em relação ao real. É melhor evitar cartão por causa das taxas internacionais e também por segurança.

Que dia ir

No começo da semana é melhor pois a partir de quarta-feira os sacoleiros enchem a cidade. Fomos em uma terça (aproveitamos que o tempo estava meio nublado) e achamos ótimo. Não estava tão cheio e não tivemos nenhum problema ou susto. Bom, sujo sempre é, mas existem lojas e shoppings que são verdadeiros oásis e nós ficamos mais por essas.

Portunhol? No!

Quase todo mundo lá fala português praticamente fluente. Não precisamos soltar uma palavra sequer em espanhol.

Cota

A cota é na verdade bem baixa: U$300,00 a cada 30 dias. Lógico que tem muita coisa lá que ultrapassa isso e é comum as pessoas já sairem usando seus aparelhos para não serem paradas na aduana. Realmente pode não acontecer (não aconteceu com a gente), mas se acontecer você deve pagar 50% do valor excedente. Além disso, ao pegar seu voo de volta para São Paulo (ou a sua cidade natal) você passa pela Receita Federal brasileira, mesmo já tendo passado pela aduana na Ponte da Amizade. Logo, pode pagar ali também uma multa caso eles impliquem com suas compras.

O que vale a pena comprar?

Besteirinhas como bijus, lenços, maquiagem e alguns cosméticos valem bem a pena. Eletrônicos eu não achei que valem tanto. Câmera fotográfica, por exemplo, não está muito diferente do que comprar uma na Santa Efigênia (para quem mora em São Paulo). O iPhone 4S achei bom o preço até (por volta de U$700). O fato é que eu já estava com uma viagem marcada para os Estados Unidos e, nesse caso, realmente nenhum eletrônico vale a pena. Tenha isso em mente caso sua situação seja parecida.

É original?

Existem sim muitas lojas com coisas falsificadas, mas em alguns locais específicos os produtos são todos originais. Vimos no Diário Radical, blog da minha amiga Monique, um mapa feito pelas meninas do Paraguai Pink e resolvemos seguí-lo. De qualquer forma, o guia Gustavo da Tríplice Tour, nos apontou as melhores lojas e nos alertou para desconfiar de diferenças muito bruscas de preço.

Uma das coisas que você precisa mais tomar cuidado ao comprar eletrônicos é com os chamados aparelhos refurbished. Isso significa que eles são originais sim, mas foram devolvidos à fabrica com problema, após já terem sido vendidos uma vez. A fábrica arruma e põe para vender de novo, mas se ele já deu problema uma vez, a chance de dar de novo é grande e o pior, a garantia deles normalmente é bem menor ou nem existe. Ou seja, não valem muito a pena.

Lojas

Mapa do Blog Paraguai Pink que seguimos para buscar as melhores lojas e não nos perdemos na bagunça.

Deste mapa, os lugares que visitamos foram:

1. Shopping del Este

Essse shopping é onde as vans de turismo costumam parar e ele fica bem perto da entrada da cidade. Ele é muito bom: limpo, organizado, com atendentes brasileiros, possui uma lanchonete, caixa eletrônico (lembrando que você paga uma taxa de saque internacional) e lojas com produtos originais. Você acaba já conseguindo resolver boa parte da vida nele, se quiser. Lá fica a Matrix, ótima loja de eletrônicos…não são os mais baratos, mas são originais, possuem garantia e, se você quiser, eles até entregam o produto no seu hotel. Também gostamos muito de uma loja de produtos para casa e de um quiosque de cosméticos que encontramos por lá.

2. SAX

A SAX é uma loja bem sofisticada, com diversas marcas famosas e produtos originais. Valeu a pena ver perfumes por lá, mas as roupas, óculos e afins não são tão baratos (ainda sim, mais baratos que em São Paulo).

3. S.A. Shop

Essa foi a loja onde mais fizemos a festa. Lá tudo é muito baratinho: lenços, bijus, caderninhos…tem um pouco de tudo, nada de marca. Compramos óculos escuros a U$0,75 (pretendo trocar as lentes dele, claro…o olho deve cair se usar as que estão na armação hoje), caixinhas lindas de óculos a U$2,00…enfim muita besteirinha baratinha.

6. Shopping Americana

Esse shopping tem muita loja com coisas de casa que gostamos de ver, mas acabamos não levando nada.

7. Bonita Kim

Confesso que não lembro tanto desse shopping. Nesse momento já estávamos meio preocupadas com o horário e aí tudo começa a parecer igual: lojas para casa, perfumarias, bolsas…As coisas se repetem bastante por lá.

8. Casa China

Fui com uma super expectativa para essa loja, pois amo coisas de casa e, sim, até tinham umas coisas bacanas por lá, mas nada absurdamente barato ou diferente. Talvez tenha ficado com essa impressão pois já estava com os EUA em mente e sabia que qualquer um dos utensílios que eu vi lá com certeza vão valer mais a pena serem comprados em Orlando. Um “destaque” dessa loja é o tamanho da saia das vendedoras: minúsculo! Todas as vendedoras usam sainhas que mal cobrem o bumbum e, pensando que isso é uma loja de casa que deve atrair mais mulheres que homens, só consigo imaginar que o motivo disso só pode ser um: chefe tarado. rs. Me lembrou os Cafés con Piernas de Santiago.

11. Monalisa

Esse é um dos shoppings mais famosos por lá. Li vários blogs falando que era visita obrigatória e em Foz existem vários outdoors chamando para o local. Ele é um pouco mais distante da entrada de Ciudad del Este, mas mesmo com o tempo apertado arrestei a Sô pra lá, pois achei que valeria muito a pena baseado no que havíamos lido. O fato é que lá é um shopping para quem quer comprar objetos de marca. Ou seja, é mais econômico que comprar em sua própria cidade, mas não é pechincha. E como esse não era nosso foco, acabamos dando uma volta rápida e saindo de mãos abanando. Então fica a dica: só vá se realmente estiver atrás de marcas originais e objetos mais sofisticados. Se quiser besteirinha, não perca tempo subindo até lá, a não ser que queria almoçar em um ambiente mais sofisticado…tem até um restaurante japonês lá e um pianista entretendo os compradores.

Ambulantes

Além disso demos uma olhada em algumas das barraquinhas da rua sabendo, lógico, que os produtos são mais podrinhos. A Sô chegou a comprar uma bolsa bem bonita e vimos conjuntos fofos de lingerie por R$10,00. Eu cheguei a ver um casaco bonito numa barraca, mas ele estava manchado então deixei pra lá. Ah, não se deixe levar pelos pacotes baratinhos de meia que vendem na rua: nosso guia nos disse que elas mal duram uma usada, rs.

Minhas compras

No final das contas, confesso que gastei mais do que eu achava que ia gastar, rs. Mesmo ficando nos itens mais baratos (acho que o item mais caro que eu comprei foi uma bolsa grande amarela por U$20,00), acabei gastando cerca de R$350,00.

Minhas compras: lenços, bolsas, cosméticos, polainas e bijus.

Das coisas que eu comprei, acho que meus itens preferidos fora as capinhas de óculos que custaram menos de U$2,00 e uma bolsa tipo carteira que já estreei lá mesmo e que custou U$11,00. Todos comprados na S.A. Shop.

Capinhas para óculos de grau e escuros.

Bolsa tipo carteira. Também veio com uma alça metálica removível.

Almoço

Não tivemos dificuldade de encontrar coisa boa pra comer lá. Acabamos comendo no Shopping del Este mesmo (comi um tostex e uma coca e paguei R$12,00), mas li que na SAX existe um belo bistrô (que deve ser mais caro, claro) e, como falei aí em cima, a Monalisa também possui belos restaurantes.

Café do Shopping del Este: simples mas limpinho.

Bom, a conclusão é que eu indico sim uma passada no Paraguai para compras, mas faça isso com algum planejamento, sabendo o que você quer comprar e pesquisando onde achar aquilo que busca. Assim você evita confusão, assédio e dor de cabeça. O importante é ser paciente e lembrar que você está viajando, curtindo…e claro, em qualquer lugar do mundo, toda atenção é pouca.

Fui e postei – Foz do Iguaçu 3 / Cataratas do lado argentino

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Depois de conhecer o lado brasileiro das Cataratas, fomos para ver o lado argentino.

Transporte e ingresso

Ao perguntar se valia a pena fazer o mesmo esquema do dia anterior (ir de ônibus de linha ao invés de fechar um transfer) ficamos na dúvida pois a menina que vendia pacotes no hotel disse que teríamos que pegar um ônibus, descer na Aduana para mostrar nosso RG, e depois esperar outro ônibus para poder seguir em frente. Mesmo morrendo de medo de perdermos tempo demais, a diferença de valores nos fez arriscar mais uma vez: o transfer custava R$65,00 enquanto o ônibus de linha custava R$4,00. Além disso, estávamos com ideia de jantar na Argentina e se tivéssemos hora para voltar isso não seria possível. O ônibus chama Puerto Iguazu e passa na famosa Av. Juscelino Kubitschek. De fato ele demorou para passar, mas a supresa positiva foi que, na Aduana, ele não segue em frente. Ele para para as pessoas mostrarem seus documentos (Só vale o RG ou o Passaporte hein? Nada de carteira de motorista ou afins) e espera todo mundo lá fora. Assim não tivemos que esperar o próximo passar como nos havia sido informado.

Ônibus de linha que faz o trajeto entre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu. Simplérrimo mas vale a economia.

O ponto final dele é uma espécie de rodoviária e lá tínhamos que comprar mais um ônibus que nos levaria até o Parque. Em real ele custava R$25,00 por pessoa (ida e volta), mas quem trocou dinheiro no Brasil acaba pagando mais barato se comprar a passagem em Peso, por conta do câmbio. Isso porque os lugares que aceitam real fazem a cotação de R$0,50. Mas no Brasil nós pagamos bem mais barato: R$00,37. O problema é que trocamos pouco e acabamos perdendo a chance de dar essa economizada.

Então minha dica é pegar pelo menos uns 150 Pesos ainda no Brasil, visto que a entrada no parque foi 90 Pesos, o almoço foi uns 40 e você ainda tem esse bus e talvez queira comprar lembrancinhas.

Ah, o último horário de saída do ônibus que te leva da rodoviária de volta para o Brasil é 19h, então caso escolha essa opção, fique atento.

O Parque Nacional Iguazu

O lado Argentino requer mais tempo do que o brasileiro para ser visitado, por isso reserve um dia só para ele. Ao entrar no parque você nota que ele tem um boa estrutura já que logo de cara você encontra lojinhas, bebedouro, banheiros e afins.

O principal meio de locomoção no parque argentino é um trenzinho que para próximo à entrada das principais atrações. O trenzinho é simpático, todo aberto e comporta bastante gente, mas logo de cara você pega uma raivinha dele. Isso porque você é obrigado a descer na primeira estação, mesmo que queria seguir para a garganta do Diabo que é a próxima estação. Sim, eles fazem você descer, entrar em uma fila e pegar outro trem no mesmo lugar. Isso debaixo de uma cobertura que deixa o lugar parecendo uma estufa. Bom, lá se vai pelo menos meia hora do seu dia e boa sorte…porque se estiver muito cheio e você não conseguir embarcar no primeiro trem que aparecer, lá se vai 1 hora, já que os trenzinhos só aparecem a cada 30 minutos. E a única coisa que você tem a fazer é respirar fundo, observar os quatis roubando comida dos turistas na lanchonete que tem na frente e repetir o mantra: estou de férias e nada vai tirar o meu humor!

Eu e Sô no trenzinho, ainda antes de descobrir que teríamos que descer, pegar uma fila, esperar meia hora e voltar para um trem igualzinho.

Fomos logo até o final do parque ver a Garganta do Diabo, uma das mais fortes e famosas quedas. É preciso andar cerca de 2,8 km para chegar até lá, mas isso é feito por uma passarela que tem fácil acesso e que possui alguns pontos de parada para descanso, inclusive áreas com sombra e bancos. Assim, até idosos conseguem fazer a travessia.

Um dos pontos de descanso na passarela que leva até a Garganta do Diabo.

No meio do caminho uma surpresa…no rio que passa abaixo da passarela um peixe enorme nadava contra a correnteza, ficando parado logo abaixo da passarela. Em volta dele estavam várias moedinhas que devem ter sido jogada por turistas. Mesmo sem saber o que significava aquilo eu e a Sô não tivemos dúvida: jogamos uma moedinha e fizemos um pedido. Tentei encontrar alguma história na internet a respeito disso mas não achei nada.

Local onde paramos para fazer um pedido. Apelidamos o peixe que fica lá de Guardião dos Desejos.

Depois voltamos e almoçamos na estação central. Achamos as coisas caras. Duas empanadas e um refrigerante, por exemplo, saíram 40 pesos. E essa era a opção mais barata. Com o peso que trocamos a R$00,37, o pedido ficou em R$14,80, mas se você fosse pagar em real, pagaria R$20,00. Se quiser fugir das besteirinhas, piorou: o restaurante era self service e custava 120 pesos por pessoa. Sim, quase R$45.00 se você tivesse trocado dinheiro no Brasil.

Depois desse almocinho superfaturado fizemos a trilha superior e não existe muito o que dizer. Você vai andar bastante e ver as cataratas de muitos ângulos diferentes. Arco-íris e borboletas são vistos por todo o percurso, logo se prepare para muitas fotos. Elas não exprimem tão perfeitamente a beleza do lugar, mas é uma lembrança que você vai querer guardar.

Parte da trilha inferior, vista desde a trilha superior.

Por fim, pegamos a trilha inferior e chegamos no ponto que mais estávamos esperando: um mirador que te deixa de cara com uma das quedas d’água, te molha todinho e é a melhor parte do passeio.

Não é preciso levar uma troca de roupa, mas é legal ter uma toalha na mochila. Se estiver calor, você se seca naturalmente no caminho de volta.

Na volta, ao invés de irmos até a rodoviária, pedimos para o motorista parar no ponto que existe próximo ao shopping Punto Iguazu, que fica logo na entrada da cidade. Fizemos umas comprinhas por lá (inclusive em uma loja argentina de bijus e acessórios que eu amo, a Isadora) e fomos jantar em um restaurante que ficava por lá mesmo, o Frawen’s. Comida deliciosa e super bem servida. Ah, o shoppinzinho, que é em estilo Open Mall, possui wi-fi grátis.

O Open Mall Punto Iguazu.

Resolvemos passar no Free Shop antes de voltar ao Brasil e fomos a pé mesmo, especialmente porque não tinha mais bus passando aquela hora. Andamos por uns 20 minutos na lateral da rodovia (as loucas), cruzamos a Aduana a pé sem problemas (é preciso mostrar o RG novamente) e lá estávamos nós. Aí não teve jeito: tivemos que pagar absurdos R$50,00 por um táxi que nos levasse de volta ao hotel. Ainda naquela noite voltamos à Puerto Iguazu para irmos no Cassino, mas isso fica para outro post.

É difícil escolher um dos lados (Brasil x Argentina) como mais bonito, mas talvez pela quantidade de paisagens belas, eu teria que ficar com os hermanos. Mas, repito: não deixe de visitar os dois lados. Ambos valem muito a pena e sua experiência fica muito mais completa.

Fui e postei – Foz do Iguaçu 2 / Parque das Aves e Cataratas

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Ir para Foz do Iguaçu e não visitar as famosas Cataras do Iguaçu, é o mesmo que não ir, fato. No próprio hotel, dependendo de onde você ficar hospedado, é possível comprar passeios e transfers para os dois lados deste que é considerado um Patrimônio Natural da Humanidade e uma das 7 Maravilhas da Natureza. E por dois lados leia-se o lado brasileiro, que fica em Foz do Iguaçu mesmo, e o lado argentino que fica em uma cidade chamada Puerto Iguazu, que faz fronteira com Foz.

Fomos tirar algumas dúvidas com a menina que vendia esses passeios no nosso hotel (falei dele aqui) e ela nos disse que era possível em um mesmo dia visitar o Parque das Aves e o Parque Nacional do Iguaçu, o lado brasileiro das cataratas. Confesso que ainda não tinha certeza se faria o Parque das Aves, mas como não é caro para entrar e sobraria tempo, resolvemos conhecer. Ele fica quase em frente ao Parque Nacional, o que facilita bastante a vida dos turistas que querem fazer os dois. Realmente é tranquilo conhecer os dois parques no mesmo dia, a não ser que você queira fazer todos os passeios pagos no Parque Nacional, que eu vou explicar mais para a frente.

Transporte

Esse foi o pulo do gato da viagem. A fez uma bela pesquisa em blogs e, em um deles, pegou uma dica de ouro: esquecer o transporte oferecido nos hotéis e procurar o próprio ônibus local para chegar até o parque.

Perguntamos no hotel onde poderíamos pegar o ônibus de linha e havia um ponto na Av. Juscelino Kubitschek, ou seja, a apenas duas quadras de onde estávamos hospedadas. O ônibus é o mesmo que passa no Aeroporto e chama-se Parque Nacional / Aeroporto. Ele passa de 20 em 20 minutos e o ponto final dele é na porta do Parque Nacional…impossível errar. Na volta é só pegá-lo no mesmo lugar e perguntar ao cobrador onde descer. Agora a parte mais feliz da história: ele custa R$2,65. Ou seja, somando ida e volta gastamos R$5,30. Se tivéssemos optado pelo transfer do hotel, gastaríamos, cada uma, R$45,00!!

Ou seja, não pense meia vez.

Parque das Aves

Resolvemos passar nele antes pois sabíamos que iríamos sair cansadas e molhadas das cataratas e por ele ser um passeio mais curto. Em uma hora e meia é possível visitar tudo com tranquilidade.

Valor: R$19,00 (Idosos e estudantes com carteirinha pagam meia. O valor para entrageiros é diferente.)

O parque das aves nada mais é do que um grande passeio em meio a árvores onde se encontram diversas espécies de pássaros, alguns répteis e também muitas borboletas. Em alguns pontos do local é possível entrar no viveiro dos pássaros e chegar pertinho deles, especialmente do Tucano que é um bichinho muito amostrado que não tem medo nenhum de chegar perto dos turistas. Eu e a Sô é que tivemos medo deles, rs. As aves não fizeram nada, claro, mas as paulistanas aqui não estão acostumadas com a vida selvagem, hehe.

O que pouca gente sabe é que o Parque das Aves é uma iniciativa privada de um casal de alemães. O local é de fácil acesso e tem uma boa estrutura. No final você pode tirar foto com uma arara no braço (não paga nada por isso, mas você pode deixar uns trocados para o garoto que cuida da ave) e com uma jibóia, mas nós dispensamos essa última, rs.

Na entrada do parque eles dão um mapa, mas a trilha e as placas fazem com que você consiga seguir o caminho sem precisar dele. Esse passeio é legal para começar de forma light, tirar boas fotos e ver aves lindas. Além disso, o local possui uma lojinha com lembrancinhas de viagem e um espaço para almoçar ouvindo músicos tocando musiquinhas gostosinhas. Acabamos comendo por lá mesmo, assim, quando chegássemos no Parque Nacional, poderíamos nos concentrar apenas nas Cataratas. Gostamos muito do lugar mas, se você tiver que cortar alguma coisa do seu itinerário, o Parque das Aves é dispensável.

Parque Nacional do Iguaçu

A estrutura do parque é ótima e não é a toa que você encontra todo tipo de visitantes: jovens, idosos, crianças (inclusive em excursões escolares) e até pais com bebês.

Valor: R$24,60 para brasileiros. (Não inclui alguns passeios internos. Estrangeiros pagam outro valor)

Para chegar próximo às quedas é preciso andar, mas o caminho todo é feio em passarelas de cimento. Nada de trilhas difíceis em meio à mata. O maior cuidado que você tem que tomar são com os Quatis, bichinhos lindinhos, mas que roubam comida dos turistas e podem morder e passar raiva. Não tente passar a mão neles, não os alimente, não carregue saquinhos e cuidado com bebidas e comidas. Eles são ágeis e dão susto em vários turistas.

Quati: bonitinho mas ordinário.

Assim que você entra no parque um ônibus espera pelos turistas. Esse bus está incluso no ingresso e para em três pontos do parque.

Trilha do poço preto

A primeira parada é um passeio pago e trata-se de uma trilha de 9 km que pode ser feita a pé, de bicicleta ou de carro elétrico e que termina com um passeio de barco pelo Rio Iguaçu. O passeio leva em torno de 4 horas e precisa ser agendado com um dia de antecedência. Valor: R$ 135,00 (Crianças e Idosos pagam R$67,50).

Nós não fizemos esse passeio, então continuamos no ônibus e seguimos em frente para a próxima parada.

Macuco Safari

A segunda parada também é um passeio pago a parte, mas é que o todos vão dizer: você tem que fazê-lo. O Macuco Safari é o famoso passeio de barco que passa pertinho de uma das quedas d’água das cataratas, deixando todo mundo ensopado. Nós íamos fazer esse passeio, mas como sabíamos que nos molharíamos e teríamos que trocar de roupa, carregar as coisas molhadas na mochila e tal, resolvemos ir primeiro para a terceira parada e depois retornar.

Quando voltamos, estávamos ansiosas para ver logo qual era a do famoso Macuco Safari. Depois de andar em um carro elétrico pela mata e caminhar um pouco em uma trilha, nós chegamos ao ponto de embarque. Quem quiser pode continuar no carro e evitar a caminhada, mas ela é leve e só quem tem mobilidade reduzida acaba optando por não fazê-la.

Carro elétrico que transporta os turistas. No caminho existem duas pausas para a guia explicar (em português, espanhol e inglês) algumas particularidades da fauna do lugar.

Antes de embarcar colocamos nossas mochilas em um porta-volumes que custa R$5,00, vestimos nossas capuchas e coletes salva-vidas e lá fomos, rumo à muita água.

Pertinho de uma das quedas. O barco chega ainda mais próximo, molhando todo mundo e fazendo a alegria dos turistas.

Nós ficamos bem na frente, onde nem banco tem. Esse é o lugar que mais molha, mas é também o mais legal! Durante a aproximação você toma muito vento na cara e fica impressionado pela força do motor do bote e destreza do piloto, pois nesse momento você está indo contra a correnteza, que é super forte. Mas chegamos lá sem susto. Pausa para fotos, tiradas pelos próprios profissionais do bote que levam uma câmera especial que também filma. No final você pode comprar as fotos e o vídeo por preços bem absurdos. Como quase ninguém tem máquina a prova d’água, eles devem vender bem até, mas a Sô levou a capa a prova d’água dela e nós levamos nossa própria máquina digital. As fotos saem respingadas, claro, mas é muito legal ter uma memória de um passeio tão legal! O importante é que a máquina saiu inteira e nós temos fotos do momento.

Nos preparando para a aproximação. Mas, antes, pausa para a foto.

Chegando perto…

Chegou. Impossível não se molhar, impossível não curtir.

Macuco Safari, o passeio que todo mundo devia fazer.

Quando o barco passa a poucos centímetros de uma das quedas é muito emocionante. Você se molha todo e esquece de qualquer outra coisa que não seja aquela maravilha da natureza. Todo mundo só consegue gritar, dar risada e olhar para cima, para a queda d’água. O passeio dura em torno de 20 minutos, mas vale muito…inclusive o preço salgado. E não precisa ter medo, vimos crianças e idosos fazendo o Macuco Safari sem problemas.

Valor: R$ 140,00. (No hotel pegamos um descontinho e pagamos R$135,00. Idosos e crianças pagam R$70,00.)

Dica: Leve uma toalha e uma troca de roupa completa pois mesmo com a capucha, você sai completamente encharcado. Na volta, do lado dos guarda-volumes, existe um banheiro com local para você se secar e se trocar.

Dica 2: Quando visitamos o lado argentino vimos que lá existe um passeio semelhante, mas feito em uma queda d’água um pouco mais alta e mais forte. Um guia local nos disse que é mais legal fazer o passeio do lado argentino. Caso queira testar a dica, depois conte como foi. ;)

– Trilha das Cataratas

Esse é a única parada que está inclusa no seu ingresso. Basta descer do bus, seguir a trilha de 1.200 metros (toda asfaltada, fácil de caminhar) e ir se aproximando das Cataratas. Durante a caminhada é possível parar em vários pontos para tirar fotos das quedas a distância. Próximo às cataratas existem três níveis de passarela para observação. Você chega pela do meio e pode pegar um elevador para chegar até a mais alta e/ou descer a pé até a mais baixa. A vista das mais altas é incrível, mas essa mais baixa é a mais legal pois é nela que você se molha, já que a força da água batendo no rio faz com que se crie uma garoa quase constante e deliciosa de tomar. Por isso é melhor fazer a passarela do meio e a mais alta primeiro, para depois se molhar sem medo na passarela mais baixa.

Primeira vista das cataratas.

Vista da passarela do meio

A passarela de baixo (a mais legal) vista da passarela do meio.

As cataratas vistas da passarela mais alta.

Nessa passarela mais baixa, muitos turistas vestiram suas capuchas e saíram correndo para fugir da água, mas esse foi um dos momentos mais emocionantes para mim e para Sô. Nós simplesmente abrimos os braços, fechamos os olhos e lavamos a alma nas águas do Rio Iguaçu.

Esqueça a capucha e se molhe mesmo.

Vista da passarela mais baixa

Depois disso nós fomos andando até o Espaço Porto Canoas onde existem lojinhas de presentes, praça de alimentação e até um ambulatório. De lá também sai o ônibus que retorna à entrada do parque, lembrando que nós paramos no Macuco Safari, pois o fizemos na volta e, de fato, essa foi uma ótima decisão.

No Parque Nacional ainda é possível fazer outros passeios como rafting, voo de helicóptero, arvorismo e mais. No site você pode se informar melhor a respeito,

O passeio foi incrível e nós sentimos que começamos com o pé direito. No dia seguinte iríamos para o lado argentino e já adianto: não dá para escolher. O ideal é fazer os dois e ponto final. Quanto à ordem, não mudaria…faria mesmo primeiro Brasil e depois Argentina.

No próximo post vou falar sobre Puerto Iguazu e o lado hermano das Cataratas.

ATENÇÃO – Fique esperto com o seu celular. Eu tenho Claro e, para minha surpresa, chegando no Parque Nacional, meu celular entrou em Roaming internacional. Ou seja, para minha operadora, eu estava em terras argentinas e não no Brasil. Isso significa que se eu fizesse qualquer ligação ou usasse meu 3G eu ia pagar taxas absurdas pelo serviço. Mais que isso, se eu sequer estivesse com meus dados de segundo plano ativados, eu já traria uma bela dívida, mesmo sem ter deixado o país. Já pensou a dor de cabeça? Por sorte, assim que cheguei em Foz eu já desabilitei os dados secundários (que são cobrados por minuto mesmo que você não use o 3G) e não tive problema. Mas é bom ficar muito atento. Caso não saiba como desabilitar essa opção no seu celular, ligue para sua operadora antes de viajar.

Fui e postei – Foz do Iguaçu 1 / Voos e hotel

Padrão

Há tempos tenho pensado em abrir uma categoria de viagens no blog. Inspirada pela minha última viagem e pelos relatos da SôSô, minha companheira no meu destino mais recente, resolvi colocar a ideia em prática de uma vez por todas. Então, eis a nova categoria do blog: Fui e Postei. :)

Primeiro destino: Foz do Iguaçu. 

Vou dividir a viagem em vários posts, senão ele não terá fim. Nesse primeiro vou dar as informações gerais como voos, hospedagem, etc.

Porque Foz?

A Sô ia ter só uma semaninha de férias e estava buscando alguém para viajar com ela. Como estou planejando uma viagem para os EUA, achei que não ia dar para eu ir, apesar da disponibilidade de tempo. Mas, chegamos ao acordo de que se encontrássemos um local com preço amigo, eu topava embarcar. Nunca tinha tido vontade de ir para Foz do Iguaçu e nem sabia direito o que tinha lá além das cataratas, mas o valor acessível e a saudade que eu estava de viajar me convenceram a aceitar a sugestão da Sô e lá fomos nós.

Pacote ou por conta?

Nós pesquisamos tanto pacotes no Decolar, Submarino e CVC quanto o preço solto de passagem e hospedagem. O pacote ficava um pouco mais barato, mas o fator mais decisivo na nossa escolha foi mesmo o hotel. Depois de lermos várias avaliações no Trip Advisor, achamos que o Pietro Angelo Hotel tinha o melhor custo/benefício. Porém, ao ligarmos lá o hotel não tinha mais vagas para o cliente final. Ou seja, só conseguiríamos ficar lá se fechássemos um pacote. O do Decolar estava um pouco mais barato, então essa foi nossa escolha.

Passagem (com taxas) + hospedagem com café da manhã = R$ 723,21 por pessoa.

Achei que ficou um preço bem bacana.

Voos

Os pacotes mais baratos apresentavam voos da Gol com conexão. Para ir direto teríamos que pagar quase R$300 a mais, o que nos fez respirar fundo e encarar dois voos tanto na ida quanto na volta, mesmo sendo uma distância curta entre São Paulo e Foz do Iguaçu. Nos dois casos a conexão foi em Curitiba. Na ida foi simples, esperamos em torno de uma hora, mas na volta tivermos que aguentar três horas de aeroporto. O que não se faz por uma economia, né?

Na ida o primeiro voo foi tranquilo, mas a perna entre Curitiba e Foz foi bem chatinha, com uma turbulência não muito forte, mas constante. Além disso, os voos atrasaram. Na volta, saímos no horário nas duas pernas e não tivemos quase turbulência nenhuma. Ufa.

O serviço de bordo foi simplérrimo: refrigerante, suco ou água e um pacote de salgadinho. Detalhe: o tal salgadinho foi servido em todos os quatro voos. Isso foi bem ruizinho.

Eu, Sô e a única opção de alimentação da Gol em 4 voos.

Transfer

Chegando no pequeníssimo aeroporto de Foz, você procura o balcão que fica próximo a porta de saída e pede uma ficha de táxi. Saia para a parte de fora do aeroporto e entre na fila que se forma instantaneamente para entrar nos táxis que, por sua vez, também fazem uma fila. Mas isso é rápido pois tem muito carro a espera. Assim que parar, o taxista vai perguntar pela sua fichinha, então nem adianta você tentar passar reto para pegar um táxi lá fora, para baratear pois nós fizemos isso e tivemos que voltar para pegar a tal ficha no balcão.

Para o centro de Foz o preço é R$45,00 e pagamento pode ser feito no cartão no próprio balcão, ou em dinheiro ao motorista. A volta deu o mesmo valor. Para quem está com pouca bagagem e muita vontade de economizar, existe um ônibus de linha que passa na frente do aeroporto e vai para o centro de Foz, o mesmo que pegamos para ir ao parque nacional. Ele demora uns 20 minutos para passar, custa R$2,65 e chama-se Parque Nacional (Aeroporto). Clique aqui para ver o itinerário do ônibus e conferir se passa próximo ao seu hotel.

Hotel

Localização

Como comentei lá em cima, depois de ler muuuitas avaliações de outros viajantes, escolhemos o Pietro Angelo Hotel. Para começar, é importante decidir se você quer ficar próximo às cataratas, ou próximo ao centro de Foz. Nós preferimos o centro, pois ficar perto das cataratas significa depender de táxi ou carro para qualquer coisa que se queira fazer, pois os hotéis ficam todos na beira da estrada que termina na porta do Parque Nacional. Como queríamos jantar fora, poder bater perna e não tínhamos intenção de alugar carro, escolhemos ficar próximas do centro. Essa escolha foi ótima e eu definitivamente recomendo. O ideal é ficar perto das Avenidas Brasil e Juscelino Kubitschek que são as mais movimentadas. Para sair a noite ainda tivemos que usar táxi, mas a corrida não saía mais do que R$7,00.

Quarto

O hotel nos surpreendeu, já que o site não tem muitas fotos e a entrada e o lobby são super simples. Mas chegando no quarto tivemos uma ótima surpresa: recém reformado, o ambiente tinha frigobar, TV de LED de 32′, armário, ar condicionado e até cofre, embora não o tenhamos usado (não ficou claro se era pago ou não o uso do cofre). O chuveiro tinha boa pressão e temperatura, embora às vezes demorasse um pouco para esquentar e, além disso, o banheiro tinha secador. O chão é de azulejo e, tirando o papel de parede que ficava atrás das camas, a decoração é agradável. As toalhas eram trocadas todos os dias e o quarto estava sempre arrumado quando voltávamos. Ainda por cima demos a sorte de descolar um quarto triplo, o que significa que tínhamos, além de uma cama de solteiro, também uma de casal. Revezamos a regalia, assim cada menina pôde aproveitar um pouco a chance de se esticar.

Café da manhã

Eu achei o café da manhã uma surpresa a parte. Quem está acostumado a ficar em hostel ou hotel 3 estrelas (#classemédiasofre) como é o caso do Pietro Angelo, sabe que o café da manhã é meio fraquinho, mais para o viajante não sair de estômago vazio. Mas confesso que fazia tempo que não via uma mesa tão completa de café da manhã. Pães, bolos, salsinha no molho, ovo mexido, empada, torta, biscoitos, iogurte, vários tipos de cereais, café, chá, leite frio e quente, água, suco, manteiga, geléia, doce de leite, coalhada e uma coisa que faz falta em muito hotel: boas opções de frutas frescas.

A reposição era rápida e, mesmo no dia que fomos comer mais tarde, não estava faltando nada. Sempre tinha mesa disponível para sentar e nunca faltavam talheres ou copos. Além disso, os hóspedes tem a disposição uma torradeira, coisa que eu gosto muito, mas quase nunca acho por aí. Realmente, achei muito completo, fresquinho e gostoso o café da manhã do Pietro Angelo.

Equipe e serviços

Todo mundo com quem tivemos contato no hotel foi super atencioso e educado. O local possui piscina e estacionamento e, atravessando a área externa existe um restaurante simples que não experimentamos, mas ouvimos falar que tem uma comida gostosinha. Uma noite decidimos tomar vinho e o atendente da recepção sugeriu procurarmos no próprio restaurante. Uma garrafa de vinho branco geladinha custou R$20,00! Já abriram a garrafa no ato e foi só levar para o quarto e tomar. Nhami! O preço das coisas do frigobar também parecia bem honesto, pelo menos a julgar pela água, que foi só o que consumimos: R$2,00 a garrafa de 500 ml.

O único pequeno problema foi o wi-fi. No site não está dizendo que ele é pago, mas é! Como no site não diz nada a respeito, eu reclamei com o atendente e ele prontamente nos passou uma senha sem cobrar nada por isso. A conexão era ótima e chegava a todos os pontos do hotel. Posteriormente descobrimos também que existem três computadores no primeiro andar, para uso dos hóspedes.

Passeios

Vou dividir os passeios nos próximos posts, mas eis o que fizemos nos nossos 5 dias em Foz do Iguaçu:

– Compras no Paraguai e no Free Shop da Argentina

– Parque das Aves e lado brasileiro das cataratas

– Lado argentino das cataratas

– Tour por Foz com parada na Mesquista Mulçumana, no marco das três fronteiras, na Hidrelétrica de Itaipú e no templo budista.

– Piscina e restaurantes

Ufa, e isso é só para começar! Nos próximos posts vou contar mais sobre os passeios e dicas do que fazer em Foz do Iguaçu, um lugar que eu adorei e recomendo para viajantes com budget apertado.

Quero x Preciso

Padrão

Categoria nova \o/!

Pensando na quantidade de coisas que eu quero, fiquei me perguntando quais delas são as que eu mais preciso de fato. Claro que dividir meus desejos entre os dois lados dessa lista não significa necessariamente que eu vou sempre comprar primeiro o que eu preciso em detrimento ao que eu quero. Mas, definitivamente vai me ajudar a tomar decisões mais bem pensadas, especialmente quando a grana estiver curta. Ou seja, sempre.

Então, de tempos em tempos vou aparecer por aqui com os desejos e necessidades que andam assombrando meu pobre coração. Comecei por um desejo antigo e uma necessidade nova.

– Canon 5D

Há tempos que estou desejando uma senhora câmera. Ok, não entendo nada de fotografia, então uma 5D pode ser areia demais para meu caminhãozinho iniciante. Mas é que a bichinha também filma com ótima qualidade (ela foi uma das câmeras utilizadas para filmar Cisne Negro, por exemplo. Ui!) Aí fico pensando: se for para gastar uma grana com câmera, não é melhor já pegar uma que não vou querer trocar tão cedo?

Case à prova d’água para câmera digital

Estou planejando uma viagem para Foz do Iguaçu e lendo a respeito vi que os passeios às cataratas costumam ser bem úmidos. Úmidos e lindos. Ou seja, uma tristeza não poder tirar foto por medo de se molhar inteira e estragar a câmera. Aí lembrei desses cases que protegem a câmera e acho que vai valer a pena comprar um. Afinal, vou mesmo levar minha modesta CyberShot já que a própria viagem vai inviabilizar a gastança de grana em uma câmera mais profissional. Quem não tem 5D caça com uma digitalzinha mesmo né?

Como a diferença de valor entre o desejo e a necessidade é enorme, não vai ter jeito: vou mesmo no case que eu preciso.