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Fui e Postei – Miami 1 / Voos e Hotel

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Era bastante inusitado uma pessoa que fala inglês fluente nunca ter visitado nenhum país de língua inglesa. Mas esse ano eu estava determinada a acabar com essa ironia e finalmente conhecer alguma cidade dos Estados Unidos. Meu irmão e minha cunhada se empolgaram com a ideia e nossa primeira ideia de destino foi Nova York, um dos lugares que mais sonho conhecer. O plano era esse, mas na hora H, NYC acabou ficando um pouco mais caro do que havíamos planejado e tivemos que mudar o foco. O plano B foi apostar em um pacote que incluísse Miami e Orlando. Não nos arrependemos. Aos poucos vou contar as coisas mais legais que vi e encontrei nos dois lugares, começando por este post aqui.

Pacote

Toda viagem rola aquela dúvida: comprar pacote ou ir por conta? Normalmente escolho a primeira opção, mas com tantos pacotes atraentes para o destino que escolhemos, não conseguimos resistir. Mais do que isso, num arroubo de fé, compramos não só um pacote, mas um pacote ofertado em um site de compras coletivas, o Groupon. Por ser um site grande e famoso, um dos pioneiros nesse mercado, fiquei um pouco mais tranquila, mas mesmo assim, sempre resta a dúvida se tudo vai dar certo.

O pacote pertencia à agência de turismo Viagem Listo, mas isso só descobrimos depois de comprar. Assim que fechamos, mandamos as datas que podíamos viajar e aí começou o sofrimento: eles não confirmavam se teriam voos e apartamentos disponíveis para alguma dessas datas e quando ligávamos, nos pediam mais tempo. No final da contas tivemos que engrossar bem o caldo e finalmente, menos de um mês antes para o embarque conseguimos a confirmação da viagem em uma data que daria certo para nós.

Decidimos ficar um dia a mais em Miami, além de trocar de hotel, pois o pacote oferecia um hotel próximo do aeroporto e nós preferimos ficar em Miami Beach. Nós tivemos que procurar o hotel que queríamos e a agência cotou e mandou a diferença de valor. No final das contas o pacote ficou assim:

Passagem de ida e volta + 3 dias de hospedagem em Miami + 6 dias de hospedagem em Orlando + aluguel de carro com km livre + taxas + upgrade de hotel = R$ 2,812.33 por pessoa.

Voos

A agência mandou os voos para nós aprovarmos, todos com escala no Panamá tanto na ida quanto na volta, e voando de Copa Airlines. Nós entramos no site da Copa e achamos para a mesmo data voos que achamos um pouco melhores, pois chegariam lá antes e sairiam depois. Mandamos o número deles para a agência que conseguiu trocar o de ida, o que já ajudou.

Voamos de noite o que é bom, pois você chega lá de dia e ganha umas horinhas, mas tem um possível lado negativo: turbulência. Logo na saída de São Paulo (por volta das 2h50 da manhã) enfrentamos uma tempestade e o avião balançou muito, especialmente porque estávamos na penúltima fila. Coisas da vida. Chegamos no Panamá de manhã, fizemos uma troca de avião rápida e chegamos em Miami por volta do meio-dia.

O primeiro voo foi feito em um avião muito bom, com telas em todos os assentos e a comida foi bem servida. O segundo, mais rápido, foi feito em um avião mais simples, sem telas individuais, mas ainda sim com um bom serviço de bordo.

O primeiro voo: telas individuais onde era possível ver filmes, séries, ouvir música e até jogar.

O segundo voo: sem telas individuais e a blogueira que lembrou de tirar foto justo na hora que as bandejas estava sujas.

Café da manhã do segundo voo: as primeiras panquecas americanas da viagem. :)

No geral, não tenho reclamações a fazer. Fomos bem atendidos, as naves eram novas e a comida e bebida eram boas.

Aluguel do carro

Isso já estava incluso no pacote e, depois de pegarmos as malas, fomos procurar o guichê da Alamo, empresa pela qual a agência de viagens alugou nosso carro. O aeroporto de Miami é bem grande e, para chegar na central de aluguel de carros é preciso pegar uma espécie de metrô, que é gratuíto e sai direto do aeroporto e vai até lá. É só seguir as placas ou perguntar que não tem erro.

Chegando lá o cara da agência disse que nosso carro não ia dar conta de todas nossas malas (especialmente na volta) e tentou passar um upgrade. O fato é que queríamos mesmo voltar com mais malas do que fomos e aceitamos um upgrade intermediário. Eu deixaria aqui a dica de pesquisar com antecedência o carro que você alugou, pois senti que ele sempre vai tentar vender um upgrade. No nosso caso valeu a pena sim, mas essa troca de carro, mais o alugel do GPS, mais a gasolina que eu não sabia que não estava inclusa, deu num extra de mais de U$300,00 que, confesso, eu não estava esperando. Mas, fazer o que? Ele tentou também nos vender um seguro mais caro, mas nós tínhamos incluso o seguro básico e ficamos com esse mesmo. Quanto ao combustível, escolhemos encher o tanque pois assim, além de pagar menos pelo galão (depois conferimos e é de fato mais barato que em qualquer posto), nós não precisaríamos entregar o carro com o tanque cheio. Pergunte sobre essa opção. Precisamos colocar mais U$50,00 de gasolina durante a viagem e entregamos o carro na reserva. Feito isso, fomos buscar o carro na garagem. Eles nos mostraram três carros e perguntaram qual queríamos e eu e minha cunhada não pensamos meia vez: o vermelho. O carro era enorme, super confortável, tinha ar condicionado, era automático. Totalmente completo. Ligamos o GPS e lá fomos nós.

Impala V6, nosso carro durante 9 dias.

GPS

Ter um GPS lá ajuda e muito. Diria que é imprescindível para você ganhar tempo e tranquilidade. Mas não é exatamente barato. Nós pagamos cerca de U$10,44 por dia o aluguel do aparelho, o que deu quase U$100,00 no final das contas. Li no blog do Ricardo Freire a dica de levar seu GPS daqui, já atualizado com o mapa de lá e bem que eu tentei. Mas meu ótimo GPS (só que ao contrário) não só me cobrava U$20,00 para eu adicionar um mapa EUA e Canadá, como eu sequer consegui fazer o programa de instalação funcionar. Aliás, meu GPS parou de funcionar durante a tentativa e não voltou mais. Desisti de levá-lo. O Ricardo Freire ainda diz que vale mais a pena comprar um lá do que alugar. Bom, eles custam mais ou menos o mesmo valor do aluguel, mas eu já ia comprar o iPhone (que tem GPS) e mesmo o meu GPS tendo parado de funcionar, eu não queria trazer um novo. Ou seja, fiquei com o aluguel mesmo, pois pelo menos assim dividimos em 3. Se eu comprasse ia ter que pagar sozinha e ainda instalar o mapa brasileiro chegando aqui.

Hotel

Localização

Como comentei lá em cima, o pacote vinha com um hotel próximo do aeroporto, mas nós queríamos ficar em Miami Beach. Um amigo do meu irmão nos indicou o Casablanca On The Ocean e nós achamos bacana. Mandamos o site para a agência que cotou o upgrade e fechou para gente um quarto triplo lá.

A localização é ótima, na famosa Avenida Collins. Atrás do hotel tem uma praia cujo o acesso se dá por um portão diretamente da piscina do hotel e na frente tem um posto de gasolina com um 7-Eleven, que tem bastante opção de bebidas e besteiróis.

O hotel visto da praia.

Na mesma rua, na calçada do outro lado, seguindo pelo lado direito de quem sai do hotel existiam tantas opções de restaurantes que nem tivemos tempo de experimentar todos. Tinha cubano, brasileiro, italiano, mexicano, japonês, chinês, argentino, mediterrâneo…Tudo a menos de três quadras do hotel, na própria Collins Avenue. Também achamos farmácia (as farmácias lá parecem mais mercados), sorveteria. Enfim, não faltou nada.

Quarto

Uma coisa boa é que todos os quartos triplos lá, pelo que notamos, são na verdade quádruplos, pois possuem duas camas de casal. Assim, a solteira aqui se deu muito bem, com uma camona só pra ela.

Chegando no Casablanca fomos super bem atendidos, mas tivemos que esperar o check-in que acontecia só a partir das 15h, o que achamos bem tarde. Mas, quando fomos pegar a chave do quarto a menina da recepção disse que tinha nos dado um quarto de frente para a praia o que amenizou a chatisse da espera.

A vista “chata” do quarto.

O quarto era simples mas bem confortável. Além das duas camas de casal, tinha um closed com cofre, uma mini cozinha com geladeira, fogão e utensílios, ar condicionado, banheira, secador de cabelo e, de fato, uma bela vista para a piscina e para a praia que ficava logo atrás do hotel. Ficamos no sétimo andar.

Quarto do Casablanca on the Ocean. Depois de um dia de compras, quem se lembra de alisar o lençol para tirar a foto?

A pequena cozinha do quarto.

Nesse corredor ficavam o banheiro e o closed com cofre. Ignora a bagunça e a toalha.

No final da viagem, depois que voltamos de Orlando, passamos mais uma noite no Casablanca antes de irmos embora. Dessa vez o quarto foi bem decepcionante. Apesar de grande, ele não tinha cofre nem secador e percebemos que era usado quase como almoxarifado pelo hotel. Como íamos embora ainda de madrugada, deixamos quieto pois queríamos só deixar as malas e sair para curtir nossa última noite. Se fossêmos ficar mais, com certeza pediria para trocar.

O hotel tem wi-fi no lobby e no quarto e eu não tive problema nenhum ao usá-lo.

Café da Manhã

O café da manhã não estava incluso mas existiam duas opções: um buffet ou um à la carte. Achamos o buffet meio fraco pelo preço (quase U$10,00) e um dia comemos no à la carte, que era gostosinho mas ainda sim, diria que sair para tomar o café fora vale mais a pena.

O café da manhã à la carte.

No térreo existe ainda uma lojinha com lembrancinhas, bolinhos e bebidas.

Bom, assim começou nossa viagem. Em breve conto sobre os passeios, os restaurantes, as compras. Haja assunto! :)

Waffle em casa

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Hoje estou finalmente embarcando para a terra do tio Sam! E claro que já planejei uma série de coisas que quero trazer de lá, não só por serem mais baratas, mas também por saber que tem muita coisa bacana que acaba nunca chegando ao Brasil, ou chega com tanto imposto que a gente até desiste.

Então, vim dar uma fuçada em posts antigos aqui do blog para ver se tem alguma coisa que pudesse encontrar por lá e de cara lembrei da maquininha de fazer Donut que eu postei logo na primeira semana de #Cool!

Mas, visitando a página da Babycakes, acabei criando um novo sonho de consumo:

Porque, vejam bem: eu gosto de waffles quase tanto quanto eu gosto de donuts e achei esse formatinho, meio palito, lindo e não tão gordo já que dá para fazer por porção.

Para piorar a situação, algumas semanas atrás experimentei uma sobremesa deliciosa no General Prime Burger: waffle com cobertura de Maple Syrup, sorvete de macadâmia da Häagen-Dazs e lascas de amêndoas. Depois de ver essa maquininha, que além de tudo é super simpática, tá difícil resistir à tentação de ter uma para reproduzir em casa a tal sobremesa.

E aí, será que trago só a de donut? Será que não me aguento e trago as duas? Que comecem as apostas!

Tem aqui, mas vou tentar achá-la em uma loja física da Bed, Bath and Beyond.