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Vinho gelado pra viagem

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Em tempos de “amor, vamos gastar pouco?” é preciso ter criatividade para continuar fazendo coisas legais, sem gastar os tubos. Explico. Esse ano, mais do que nunca, eu ando assustada com os preços de tudo aqui em São Paulo e uma das coisas que mais têm pesado são as “inocentes” saídas para jantar/almoçar. Eu e o namorado queremos juntar dinheiro e, por isso, estamos tentando segurar a onda. Mas só ir pra casa cozinhar e ver filme não dá, por isso essa semana eu tive uma ideia: comprar umas besteirinhas, um vinho barato e arrastá-lo fazer um picnic noturno comigo no parque que tem próximo do trabalho.

Aí que entra a sacola de pvc de gelar vinho. Durante o dia deixei o vinho branco gelando, coloquei no congelador um daqueles gelos reutilizáveis e, no fim do dia, coloquei os dois em uma dessas sacolinhas e lá fomos nós.

pvc lce bag

Toalha no chão, bate-papo, noite de verão e vinho geladinho até a última gota. Peguei amor pela ideia e, com certeza, pela sacolinha.

Adeo Cuisine

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Confesso que eu cansei faz tempo de sites de compras coletivas. Tanto que hoje dificilmente olho as promoções oferecidas. O mesmo não pode ser dito da minha mãe, que é brasileira e não desiste nunca, e tá sempre de olho em vários deles, atrás especialmente de promoções de restaurantes bacanas.

Foi numa dessas que ela comprou um voucher para duas pessoas para o Adeo Cuisine, que eu nunca tinha ouvido falar, mas que oferecia um cardápio interessante. Como meu pai não curte muito essas empreitadas que podem ser o céu ou o inferno,  minha mãe já compra pensando em me levar. E, dessa vez, demos uma bola dentro!

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O Adeo fica na Alamenda Jaú, a apenas duas quadras da paulista. O ambiente é bem gostosinho, especialmente na parte de cima. Nós havíamos reservado mesa para às 20h30, mas acabamos chegando meia hora mais cedo lá. Mesmo assim não tivemos problema algum para sentar (ok, também o restaurante estava completamente vazio).

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Um pouco depois chegaram mais duas mesas, mas de qualquer forma o atendimento foi super atencioso e a comida veio sempre rápida e, o melhor de tudo, deliciosa! De entrada nós duas pedimos um Ceviche.

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Ceviche = peixe cru marinado no “leche de tigre”, cebola roxa, tomate, pimentão, gengibre e hortelã.

Para acompanhar pedimos meia garrafa de um vinho rosé português chamado Teixeiró que veio geladinho, o que foi ótimo pois a noite estava super quente.

De prato principal a minha mãe foi de carne e eu de peixe. Tanto as carnes quanto os acompanhamentos nos surpreenderam.

Atum em crosta de gergelim, molho teriyaki e espaguete integral com cogumelos.

Atum em crosta de gergelim, molho teriyaki e espaguete integral com cogumelos.

Eu pedi o atum ao ponto, mas confesso que devia ter pedido mal passado. Bom, isso porque gosto de atum cru. Falha minha, mas mesmo assim o peixe estava super gostoso. A massa integral com cogumelos raspava no docinho do molho teriyake e formava uma combinação deliciosa. Eu nem estava esperando muito desse espaguete, mas acabei amando.

Filé mignon com risoto de gorgonzola e pera

Filé mignon com risoto de gorgonzola e pera.

Eu não experimentei a carne da minha mãe, mas ela disse que estava muito boa. Já o risoto eu garfei sim e achei delicioso. Estávamos com medo de o gorgonzola deixá-lo muito salgado mas não. O risoto ficou suave e saboroso.

A gordisse terminou com as sobremesas. Minha mãe foi num duo de mini brulées que estavam gostosos, mas de fato eram MINI. Sabe aquele potinho que às vezes usam para colocar manteiga no couvert? Cada bruléezinho era desse tamanho.

Mini creme brulée de pequi e mini creme brulée de cupuaçu.

Mini creme brulée de pequi e mini creme brulée de cupuaçu.

Já eu fui no mini churros e, nossa, foi a pedida da noite. Eles são feitos na hora e vieram quentinhos. A apresentação, em uma taça de martini, foi um capricho a parte.

Mini churros com doce de leite e caramelo de toffee.

Mini churros com doce de leite e caramelo de toffee.

Como essa é uma sobremesa bem doce, eu dividi com a minha mãe. Olha, gostei tanto que estou até pensando em reproduzir em casa.

No final da noite: vitória. Tivemos uma ótima refeição, fomos muito bem atendidas, gostamos do ambiante e tudo isso com um voucher na mão.

Claro que aproveitamos para olhar os preços reais no cardápio e achamos bem módico. A entrada custava em torno de R$15,00, o prato principal da minha mãe custava R$32,00 e o meu R$36,60. A minha sobremesa custava algo como R$7,50 e a de mini cremes brulées estava entre R$10,00 e R$14,00…não me recordo ao certo. A meia garrafa de vinho custava R$34,00 e uma taça saía R$16,00. A garrafa de água era R$3,30 e o refrigerante R$4,50.

Definitivamente pretendemos voltar.

Endereço:
Alameda Jaú, 1203. Jardim Paulista – São Paulo / SP
Telefone:
11 3061.3937
Horário de funcionamento:
Segunda e terça, das 11h30 às 15h30.
Quartas, quintas e sextas, das 11h30 às 15h30.
No jantar, das 19h30 às 23h.

Fui e postei – Foz do Iguaçu 5 / Free Shop e Puerto Iguazu

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Ai que vergonha, já estou fazendo outra viagem e ainda nem acabei de falar sobre essa aqui. Por isso, essa semana resolvi dar um gás e terminar as postagens de Foz!

Free Shop

No último post, falei das compras no Paraguai, mas não se esqueça que além de fazer fronteira com Ciudade del Este, Foz também está grudadinha com Puerto Iguazu, na Argentina. Por isso, os sortudos que lá vivem, possuem acesso a um Free Shop que nós gostamos muito. Antes de ir achava que os preços não deviam ser tão bons quanto o dos Free Shops dos aeroportos, mas são. Também achei que talvez não tivesse tanta variedade, mas tem! Esse Free Shop é inclusive melhor que o do aeroporto de Guarulhos…MUITO melhor.

Quase todos os hotéis arrumam um transfer gratuíto para lá, mas se o seu não tiver, liga pro Dorival da Tríplice Tour (045 9976-7351) que ele te informa o horário da próxima visita ao local e te leva lá. Eu e a Sô acabamos indo lá três vezes, mas juro que na terceira vez não compramos nada (eu acho, rs).

O Free Shop é ótimo para comprar bebidas e perfumes e a Sô também levou um tênis Nike para o irmão dela. Eu fiquei mais nos chocolates e lembrancinhas.

Além disso, o local é lindinho, meio temático…cada sessão “é” uma parte do mundo como Paris, Xangai, Veneza e por aí vai. No centro existe um café gostosinho onde você pode sentar e comer empanadas ou medialunas. É proibido tirar foto lá, mas antes que eu descobrisse isso acabei sacando essa imagem aqui embaixo,  com o celular mesmo.

Foto do café do Free Shop de Puerto Iguazu, tirada antes de eu descobrir que não podia fotografar lá dentro.

No site você pode ver um tour virtual do Duty Free e ter uma noção melhor de quão bonito é o lugar. Em uma hora e meia, duas, você consegue comprar tudo que precisa.

Puerto Iguazu

A parte argentina das cataratas fica nessa cidade. Acabamos não conseguindo explorar muito o local, mas pelo que vimos existem alguns lugares simpáticos por lá. Pesquisando na net você vai descobrir a indicação de vários restaurantes argentinos, mas por conta de mobilidade e também por que achamos atraentes, fomos no Frawen’s que fica logo na saída da cidade, dentro do Shopping Punto Iguazu (falei dele aqui). Recomendo! O ambiente é bem gostosinho e a comida estava deliciosa e super bem servida!

Frawen’s em foto do próprio site do restaurante.

Parte interna do restaurante.

Pedimos de entrada palitos de mussarela empanados e de prato principal resolvemos ir na carne, já que estávamos em território argentino! Fomos em um filet mignon com molho de gorgonzola e batata noisette que era ótimo. A Sô também pediu um suco de morango que estava uma delícia (provei, rs).

Mozzarella Sticks

Lomo al Queso Azul

As sobremesas também pareciam boas, mas quem disse que sobrou espaço? No total gastamos R$39,50 cada uma e, olha, sobrou comida.

Cassino

Outra atração de Puerto Iguazu são os Cassinos. Descobrimos que existem três por lá, mas o mais turístico mesmo é um que fica no hotel Iguazu Grand. Grande parte dos hotéis de Foz oferecerem transfer gratuíto para ele, mas o nosso não tinha. Por sorte, descobrimos que a uma quadra de onde estávamos, no Golden Tulip Hotel, passava um transfer para o Cassino e lá fomos nós.

Na van o motorista já pede seu documento (lembre que você terá que passar na Aduana e, por isso, é preciso levar RG  – com 10 anos ou menos desde a data de emissão – ou passaporte) e dá também um vale drink e um vale U$5,00 para jogar no Cassino.

O vale Drink dá direito a um suco ou refrigerante ou água, mas o meu, por sorte, dava direito também a uma cerveja nacional. Não pensei meia vez, rs. Já o vale de U$5,00 só pode ser resgatado se você comprar U$10,00 em fichas. Fizemos isso para brincar um pouco e escolhemos os caça-níqueis. Pessoalmente amo muito Cassino, mas até que eu me diverti com minha cervejinha na mão, pulando de uma máquina para outra. Lá também existem mesas de poker, roletas, dados, blackjack e uma porção de jogos que eu não entendo como funcionam. Acabou que trocamos parte das fichas de volta e nem gastamos muito dinheiro. Diria que no total a noite me custou U$5,00. Nada mal, né?

Lá também não pode tirar foto, como em todo cassino. Restou tirar uma foto na parte de fora, quando estávamos voltando.

O Cassino aceita dólares, pesos e real. Mas a moeda com que você comprou as fichas é a moeda que você vai receber de volta. E fique esperto com os caixas. Não sei se foram atrapalhados ou safadinhos, mas quase me deram U$5,00 a menos do que eu havia pago em fichas. Na verdade lá eles nem usam fichas mesmo, mas sim uma espécie de voucher que você insere na máquina. Na hora de trocar de caça-níquel você imprime um novo voucher com o valor que restou.

Eu li coisas contraditórias sobre Puerto Iguazu…tem que ache que vale a visita e tem quem ache perda de tempo. Não explorei o suficiente para bater o martelo, mas acho válido sim tirar uma noite para jantar por lá e passar no cassino.

Gardênia Restô

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Os sábados após as aulas de francês têm redindo boas descobertas. No mesmo dia que cruzei com a 62º, jantei em um restaurante que me ganhou tanto pela comida, quanto pelo ambiente: o Gardênia Restô.

Como chegamos muito cedo, o lugar estava vazio, o que foi ótimo pois eu e a Maíra pudemos escolher uma mesa bem espaçosa, com sofá, silêncio e tudo que a gente tinha direito. A luz do lugar é bem suave e as mesas (todas de madeira) são enfeitadas com vasos e pequenas lamparinas acesas. Um charme.

A pedida da casa são os pratos a base de cordeiro, mas eu ignorei solenemente essa indicação assim que bati o olho nos risotos. A Má sugeriu que nós dividíssemos uma salada e fomos em uma de folhas verdes com molho mostarda e mel, acompanhada de brie empanado. Pode não ter sido a opção mais light, mas o tal do queijo brie empanado virou minha nova definição de céu. Pena que eu não lembrei de tirar foto do prato. Mas pelo menos lembrei de tirar foto do risoto de uva com presunto de parma, minha escolha para o prato principal. Estava uma delícia.

Como o serviço mal havia começado (eram 18h!) parte da equipe ainda estava jantando. Fiquei com medo de sermos meio mal servidas ou das coisas demorarem, mas me enganei totalmente. Tudo veio rápido e no capricho. Ao final da noite havíamos consumido uma salada, um risoto de uva com presunto de parma, um ravioli de cordeiro ao molho de manteiga, um cup gateau de doce de leite com sorvete de iogurte e uma garrafa de vinho por volta de R$70,00 para cada uma.

Barato? Não é. Mas vale o investimento. Pretendo voltar!

Endereço: 
Praça dos Omaguás, 110 – Pinheiros / SP
Horário de funcionamento: 
Segunda à Sexta – 12:00 às 15:00 / 19:00 às 00:00. 
Sábado – 13:00 às 00:00. 
Domingos e feriados – 12:00 às 17:00